A Rede Emancipa está com inscrições abertas para o segundo semestre do cursinho pré-vestibular gratuito. Os interessados devem preencher o formulário on-line e comparecer à aula inaugural neste sábado (20), às 9h, nas escolas escolhidas para inscrição — Centro de Ensino Médio 03 (Ceilândia); Centro de Ensino Médio 01 (Paranoá) e Centro de Ensino Médio 404 (Santa Maria). Nesta última, a aula inaugural ocorre em 27 de agosto.
As aulas do cursinho são ministradas aos sábados, entre às 9h e às 17h. Além da Ceilândia, a rede também oferece aulas no Centro de Ensino Médio 01 (Paranoá) e Centro de Ensino Médio 404 (Santa Maria), que dá início às aulas em 27 de agosto. Ao longo do semestre, são apresentados os conteúdos mais recorrentes de português, matemática, sociologia, história e redação dos vestibulares, com resolução de questões e atividades online.
O cursinho é voltado para alunos da rede pública de educação que irão prestar vestibular, fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Programa de Avaliação Seriada (PAS), em 2022. A Rede Emancipa também está com vagas abertas para profissionais voluntários que desejam dar aulas, realizar atendimento psicológico e atuar nas áreas de círculos de debate e oficinas, núcleo de comunicação e apoio operacional. Os interessados também devem preencher o formulário e comparecer a aula inaugural.
Movimento social de educação popular que luta pela democratização do acesso à universidade e por uma educação de qualidade, crítica e gratuita, a Rede Emancipa foi criada em 2007 e atua no DF desde 2016. O movimento luta contra as desigualdades econômicas, o racismo, o machismo, a LGBTQIA+fobia e em defesa do meio ambiente e da saúde pública.
A coordenadora da rede no DF Raquel Vieira afirma que o cursinho é importante para que os estudantes da rede pública ocupem as universidades federais. “A educação é que promove a transformação social. Hoje, depois de 10 anos da lei de cotas, vemos uma mudança no perfil das universidades, que são ocupadas cada vez mais pelos filhos dos trabalhadores” disse.
Raquel defende a educação popular e afirma que é por meio da educação que a desigualdade social pode ser reduzida. “A nossa luta é pela transformação social, pela realização de sonhos de pessoas como nós, da periferia”, disse. “Queremos não só entrar e ocupar a universidade, mas que ela seja exemplo em todas as áreas do conhecimento, que ela seja voltada para os nossos conhecimentos, os nossos saberes”, concluiu a coordenadora.
Para mais informações, entre em contato com o Emancipa pelas redes sociais ou com a coordenadora geral, Raquel Vieira (@raquelvieiira_).