De acordo com levantamento da Nielsen, empresa global de pesquisa de mercado, dados e medição de audiência, o Brasil é líder mundial em número de influenciadores digitais no Instagram, com mais de 10,5 milhões de profissionais, além de cerca de 500 mil criadores de conteúdo com mais de 10 mil seguidores na plataforma. Acompanhando esse crescimento, o relatório Digital 2024: Brazil, encomendado pela plataforma Meltwater em parceria com a agência We Are Social, aponta que o marketing de influência segue expandindo entre os brasileiros, com 144 milhões de usuários de redes sociais — 2 milhões a mais em relação ao ano passado — e um investimento global previsto de 24 bilhões de dólares.
- Marketing de influência é a chave por trás de celebridades
- Empresário fala sobre o atual mercado de influenciadores e impacto da pandemia
Com o avanço das redes sociais, portanto, o marketing de influência tem ganhado destaque como uma das principais estratégias de comunicação e vendas no Brasil. O que antes era dominado por grandes celebridades e pessoas com milhões de seguidores, hoje está cada vez mais acessível a empreendedores de todos os portes, que utilizam, especialmente, nano e microempreendedores para crescer de forma orgânica e próxima do público. Esse fenômeno representa uma nova era de oportunidades, de acordo com o administrador Gilberto Silva, 32 anos, especialista no tema.
Influenciadores
Empreendedores
Dados da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap) também indicam crescimento de 30% no mercado de influência nos últimos dois anos, impulsionado pela pandemia e pela maior digitalização dos negócios. Dessa forma, a estratégia dá a oportunidade de se destacar. “Não só a internet, como a mídia digital, chegaram para mudar o cenário no qual os meios de comunicação tradicionais ditavam regras. O diferencial (do marketing digital), ao meu ver, está em aproximar as marcas das pessoas, com o porta-voz mais adequado, que são os influencers, e o conteúdo certo”, defende Gilberto, em meio à alta.
Tendência
De acordo com o especialista, muitos influenciadores e agências estão preocupados com a rentabilidade e esquecem de estabelecer conexões. “Eu acho que as marcas, hoje em dia, não estão muito preocupadas com o número de seguidores. O que vai contar é, de fato, o engajamento do influencer, essa troca e interação dele com o usuário”, afirma. A tendência revelada pelo especialista é de as marcas apostarem, cada vez mais, em estratégias humanizadas, principalmente com a evolução da inteligência artificial.
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