O projeto da mestranda Lauren Dalat, 25 anos, foi reconhecido pelo fundo de prêmios global Lush Prize pela descoberta de método alternativo que substitui o uso de testagem em animais no setor de cosméticos. A pesquisa, intitulada Plataforma multiórgãos em chip para triagem de teratogenicidade humana de cosméticos, foi orientada pela professora de farmácia Marize Campos Valadares, da Universidade Federal de Goiás (UFG), e venceu a categoria Jovens Pesquisadores do Lush Prize, que vale cerca de 10 mil libras.
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A pesquisadora descobriu a potencial aplicação das células-tronco (CT) dentárias como um método alternativo ao uso de animais em testes de produtos cosméticos. A constatação foi feita diante do fato de não existir métodos in vitro — experiência realizada fora do organismo vivo — no país. A técnica é importante para avaliar se existe a teratogenicidade nesses produtos disponíveis no Brasil, ou seja, se há algum processo ou agente biológico que possa causar desenvolvimento pré-natal anormal.
O novo método também visa substituir, por exemplo, a metodologia padrão-ouro, a OECD 414, que é utilizada para testar componentes químicos nos animais. De acordo com a pesquisadora, o instrumento é eticamente questionável, porque utiliza, em média, mil animais por experimento, é laboriosa, cara e pode ser prejudicial à saúde humana.
Desafios
O estudo
Repercussão
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