Lançamento

Iniciativa global cria fundação para estudantes com altas habilidades

Associação Mensa quer promover iniciativas nas áreas de educação, assistência social, cultura e pesquisa para pessoas com altas capacidades intelectuais no Brasil

Correio Braziliense
postado em 02/04/2024 20:27 / atualizado em 02/04/2024 20:31
Estudantes em sala de aula. -  (crédito:  Ed Alves/CB/DA.Press)
Estudantes em sala de aula. - (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

A Associação Mensa, entidade que voltada a pessoas com altas capacidades intelectuais, acaba de lançar uma fundação em defesa dos direitos e garantias de estudantes nessa condição.

A proposta é ampliar o debate público sobre o papel e os potenciais de desenvolvimento do país a partir de mais iniciativas destinadas aos indivíduos com altas habilidades. A entidade pretende promover o desenvolvimento de atividades educacionais, de assistência social, de defesa e garantia de direitos, culturais e de fomento a pesquisas.

“A Fundação Mensa Brasil surge com foco em desenvolver iniciativas em prol desse público no Brasil, com o intuito de abrir oportunidades tanto de parceria com governos quanto com a iniciativa privada, ampliando o debate público sobre esta temática importantíssima para a sociedade brasileira”, explica Cadu Fonseca, presidente da organização.

Carlos Eduardo Fonseca, presidente da Mensa Brasil
Carlos Eduardo Fonseca, presidente da Mensa Brasil (foto: Divulgação)

Segundo ele, o tema das altas capacidades cognitivas é de suma importância para o desenvolvimento do país. “Identificar pessoas com inteligência alta é ferramenta fundamental para ajudar o Brasil a desenvolver políticas públicas de superdotação e altas habilidades, que hoje não alcançam essa população. Se até 11% da população é superdotada e menos de 27 mil têm atendimento na educação escolar, por exemplo, significa que o Brasil falha em identificá-los”, explica. “Trazer esse problema para o debate público é imprescindível para alcançarmos o pleno atendimento dos direitos de indivíduos com alto potencial”, conclui Fonseca.

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