Eu, Estudante

Protesto

Professores realizam ato em defesa da educação nesta quarta (7/2)

Manifestação será realizada a partir das 15h, na Rodoviária do Plano Piloto, e marca primeiro dia da semana pedagógica da rede pública de ensino do DF

Professores e orientadores educacionais realizarão ato por direitos e em defesa do ensino público de qualidade, nesta quarta-feira (7). A ação será a partir das 15h, com concentração na plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto.

Aprovados no último concurso para o magistério público que não foram nomeados e professores em regime de contratação temporária protagonizam o chamamento feito pelo Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro) e a Central Única de Trabalhadores (CUT).

O ato, que é aberto a toda categoria, será realizado no primeiro dia da semana pedagógica da rede pública de ensino, da qual professores substitutos não participam, por determinação do Governo do Distrito Federal (GDF). 

Divulgação - Professores do DF fazem protesto pela melhoria de condições de trabalho nesta quarta (7/2)

Na pauta de reinvindicações está a situação dos temporários, que hoje representam a maioria dos profissionais em sala de aula — sete em cada dez, segundo a CUT. A entidade afirma que professores substitutos são submetidos a direitos reduzidos e instabilidade, o que reflete na impossibilidade de continuação do acompanhamento pedagógico, atingindo a qualidade e o rendimento do ensino.

"Embora um número grande de aprovados no último concurso público para o magistério – vários deles na condição atual de professor substituto –, foram poucos os nomeados, mesmo com um déficit de mais de 9 mil profissionais na educação pública. Além disso, o ano letivo de 2024 inicia com todos os problemas já conhecidos, como salas de aula superlotadas, escolas precisando de reforma, risco de falta de merenda, Educação de Jovens e Adultos em colapso, ausência da garantia de atendimento a estudantes especiais e tudo mais que comprova o descaso total com o direito à educação de qualidade", afirmou a Central, em nota.