O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (MEC), Getúlio Marques, participou do CB Fórum Educação Profissional e o Primeiro Emprego, que está sendo realizado nesta quinta-feira (23/11), em parceria do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Distrito Federal (Senac-DF). “O Brasil tem retomado os investimentos para a área da educação ligada ao mercado de trabalho. Entendo que o mundo precisa muito desse perfil do jovem para que assuma grandes desafios”, disse. “Infelizmente, estamos distantes do restante do mundo. Vemos outros países onde há uma inserção muito grande de estudantes oriundos do ensino médio já na área de qualificação, enquanto no nosso país ainda é muito pequena”, explicou.
- Primeiro emprego e educação profissional em discussão; acompanhe ao vivo
- Nova escola técnica será inaugurada no Paranoá, diz secretaria da Educação
- Acesso ao Setor Hospitalar pela via W3 Sul está interditado
Marques, que é ex-diretor-geral do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), acrescentou que a discussão do tema é necessária para encontrar caminhos do que se quer para o país. “O debate do Correio ajuda para construir e disseminar essa questão. A partir desse diálogo, quem sabe todos aqueles que cuidam da educação profissional tenham um olhar para que o nosso país entre na linha, ofertando mais para os nossos jovens”, acrescentou.
Proposta
O objetivo do evento é debater soluções e discutir o ensino profissionalizante aliado às oportunidades de trabalho e reúne especialistas da área, autoridades e políticos em dois painéis.
Os dois painéis trazem a demanda por educação profissional e o atual mercado de trabalho, tendo a mediação das jornalistas Mariana Niederauer, editora do site do Correio, e Samanta Sallum, titular da coluna Capital S/A. O tema abordado será “Por que investir em educação profissional?” e “Combatendo desigualdades e gerando oportunidades por meio da educação profissional”.
Preocupação
Em 2021, havia quase 726 mil jovens entre 15 e 29 anos vivendo no DF. Desses, mais de 150 mil não estudavam nem trabalhavam, o que representa 20,8% da juventude. Essa parcela da população tem sido classificada como "nem-nem". Os dados são do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF).
No Brasil, 5,2 milhões de jovens brasileiros na faixa etária de 14 a 24 anos estão sem emprego, segundo dados da Subsecretaria de Estatísticas e Estudos do Trabalho, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados em maio de 2023.