PSICOLOGIA

Clínica oferece atendimento psicossocial com valor abaixo do mercado

Com sessões individuais, online ou em grupo, a clínica Focus oferece atendimento a baixo custo para público de todas as idades

Eu Estudante
postado em 05/12/2022 13:41
Alexandre Brito, sócio-administrador da clínica Focus -  (crédito: Arquivo pessoal)
Alexandre Brito, sócio-administrador da clínica Focus - (crédito: Arquivo pessoal)

Com o surgimento da pandemia de covid-19, os quadros de transtorno mental se agravaram consideravelmente. De acordo com a OMS, a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou em 25%. Os dados analisados mostram que mais de quatro em cada 10 brasileiros tiveram problemas de ansiedade. Com o isolamento, o acesso a serviços de saúde foram dificultados. Por isso, empresas que oferecem atendimento psicológico a baixo custo se tornam alternativas à população. Localizada na Asa Norte, a clínica Focus está disponibilizando atendimento psicossocial a um valor abaixo de mercado. O atendimento é oferecido ao público de todas as idades, sem restrição de faixa etária e de abordagem. O valor de cada sessão de 50 minutos é de 100 reais.

As consultas ocorrem na 513 Norte, na sala 104 do Edifício Imperador. Com profissionais especializados, cada sessão tem duração máxima de 60 minutos. De acordo com a demanda do paciente, o atendimento pode ser individual, on-line ou em grupo. A primeira sessão avaliativa, no qual o paciente explica os motivos da busca pelo serviço, custa 80 reais.

O sócio-administrador da clínica, Alexandre Brito, afirma que ele e a responsável técnica e também sócia, a psicóloga Valéria Cristina Brito, que trabalha no Ministério da Saúde, perceberam a necessidade de expandir o negócio devido à defasagem do sistema público. “Nosso interesse é oferecer um bom atendimento para quem não tem muitas condições, o melhor possível pelo mínimo possível”, explica.

  • Espaço de atendimento da clínica Focus Arquivo pessoal
  • Espaço de atendimento da clínica Focus Arquivo pessoal

Depois dos anos mais intensos da pandemia, Alexandre observa que houve aumento da procura pelo atendimento, principalmente por jovens de 13 a 16 anos. “A pandemia comprometeu a relação casa-escola desses jovens, que ficaram um tempo sem o convívio com os colegas”, destaca. Ele diz, ainda, que os jovens estão buscando cada vez mais tratamento por iniciativa própria, o que demonstra uma preocupação maior com a saúde mental.

O administrador da clínica lembra que, por ser um país historicamente mais tradicional e centrado na religião, é comum, no Brasil, a dificuldade de falar dos próprios problemas. “Somos muito individualistas. Temos dificuldade em perceber quando precisamos de ajuda. O tratamento psicossocial é um caminho para aprendermos a lidar com as dificuldades”, complementa.

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