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ELEIÇÕES

Mais da metade dos candidatos às eleições de 2022 têm ensino superior

Além disso, 7.167, isto é, 25,34%, têm o ensino médio completo. Apenas 214 concorrentes ao pleito de 2022 afirmaram que seu grau de instrução se resume a ler e a escrever

A maior parte dos candidatos às eleições de 2022 chegou a concluir o ensino superior (55,03%), e 2.628 (9,29%) tem o superior incompleto. Os dados são dos registros das candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além disso, 7.167, isto é, 25,34%, têm o ensino médio completo. Apenas 214 concorrentes ao pleito de 2022 afirmaram que seu grau de instrução se resume a ler e a escrever.

Em 2018, o número de candidatos na categoria “lê e escreve” era maior, com 293. Em contraponto, durante o período eleitoral de 2018 e 2014, aqueles com o grau superior completo eram, respectivamente, 48,73% e 45,28% do total, ou seja, menos do que a porcentagem atual.

A ocupação mais comum desde 2014 continua a ser a de empresário, seguida pelos advogados. Apesar de o TSE reunir diferentes profissões em apenas uma categoria de “outros”, o que resulta em uma maior porcentagem, o maior grupo específico são os empresários, com uma participação crescente ao longo do tempo. Em 2022 e nas últimas três eleições gerais, a classe representou, respectivamente, 23,69%, 19,84% e 18,59%.

Início da campanha

A campanha eleitoral de 2022 teve início nesta terça-feira (16/8). Dados atualizados nesta tarde pelo TSE indicam que um total de 28.288 pedidos de registros de candidatura foram feitos e 28.094 já estão cadastradas; 159 foram consideradas aptas; e 35, inaptas. O prazo para que os partidos políticos, federações e coligações partidárias solicitassem o registro junto à Justiça Eleitoral para as eleições de 2022 encerrou-se na segunda-feira (15/8).

O número de mulheres que tiveram suas candidaturas registradas junto à Justiça Eleitoral neste ano também bateu recorde, com 9.415 inscrições. Além disso, 34 candidatos declararam nome social - aquele pelo qual as pessoas transgênero, travestis e transexuais preferem ser identificadas. Também é primeira vez que o número de candidatos negros supera o de brancos.