O Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) realiza, nesta quinta-feira (12/05), a quarta assembleia geral do ano. Professores e orientadores reivindicam a recomposição salarial e melhores condições de trabalho nas escolas, além do concurso público para a categoria, ainda sem data marcada. A reunião está marcada para às 9h no estacionamento da Funarte.

Os professores apontam que gastos nas aulas remotas durante dois anos de pandemia, como energia elétrica, pacotes de internet, compra de computadores, papéis e demais despesas não foram custeados pelo governo distrital e sim pelos próprios professores. Segundo o sindicato, “professores e orientadores educacionais fizeram o impossível para que estudantes do Distrito Federal não ficassem sem o direito à educação durante a pandemia. Chegamos a pagar internet e computador do próprio bolso”, explica o porta-voz da instituição.

De acordo com Cleber Soares, professor e membro do Sinpro-DF, é “difícil mensurar o quanto foi gasto. A pauta não é sobre a recomposição do que foi gasto durante a pandemia. Não é para repor no nosso salário. Queremos apenas que o governo escute e aceite nossa proposta”, explica Cléber. O salário dos professores não sofre nenhum tipo de alteração há sete anos, desde o último concurso público.

Segundo os dirigentes da entidade sindical, a assembleia ocorrerá porque o governo ainda não apresentou nenhuma proposta ao sindicato. Ainda de acordo com o Sinpro-DF, as escolas não têm condições adequadas para dar aula e faltam, principalmente, professores. Para Cléber Soares, “queremos que o ano letivo seja do jeito que foi previsto. Com salas adequadas, estrutura física em boas condições, sem a necessidade de paralisações”, cita o professor.

O reajuste salarial é pautado desde o início do governo atual, os professores também buscam o auxílio alimentação e gratificações de acordo com o mercado de trabalho.