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Conheça o método dos mapas mentais para passar em concursos

Técnica foi desenvolvida por dois concurseiros bem sucedidos que passaram em seleções de altíssimo nível

Ana Luisa Araujo
postado em 23/01/2022 06:00 / atualizado em 23/01/2022 06:00
 (crédito: Arquivo pessoal)
(crédito: Arquivo pessoal)

Os editais de concurso são grandes e complexos. Muitos deles têm cerca de vinte disciplinas ao mesmo tempo. "Não basta só ler a matéria e fazer questões", afirma Rodrigo Brasil, técnico-administrativo da Terracap. Na sua visão, é preciso reter quantidades absurdas de conteúdos para aplicar em somente cinco horas de provas.

Muitas vezes, um candidato estuda durante anos para aplicar todo esse conhecimento em horas que passam rápido demais. Estando ali, prestes a fazer alguma prova, a concentração e a calma são essenciais para a aplicação correta do que foi aprendido com muito esforço.

"É preciso lidar com estudos de forma profissional para obter alto rendimento e há detalhes cruciais que fazem toda a diferença nessa preparação", explica Rodrigo Brasil. Segundo ele, durante a preparação do curso, ele e seu parceiro Carlos Cavalcante, foram percebendo os gargalos do curso e moldando a estrutura conforme necessidade.

Fazer um curso baseado somente em mapas mentais não seria suficiente, portanto, ambos acharam melhor planejar um curso completo baseado na jornada inteira que o concurseiro, obrigatoriamente, precisa passar.

O propósito final do curso é trazer todas as informações necessárias para quem quer se tornar um concurseiro de alto desempenho nos concursos públicos. "Tendo como ênfase, o uso de mapas mentais como principal ferramenta de estudo. Quando o aluno aprende a criar seus próprios mapas mentais, eles podem usá-los de forma adequada em uma prova, além de garantir um quadro competitivo.

"Queremos ajudar o aluno a organizar um cronograma eficiente de estudos de forma a facilitar a jornada até a aprovação. O curso é voltado tanto para quem está iniciando nos concursos, como para quem já estuda há um tempo e busca um diferencial competitivo", conta.

Na hora de estruturar o curso, eles dividiram o conteúdo em 22 duas vídeo aulas, além de outros arquivos complementares. O primeiro e-book é acessível e está disponível em www.mapeou.com. Nele, estão abordadas a escolha do cargo público, principais técnicas e ferramentas de estudo, organização da rotina de estudos, técnicas de memorização, estratégia de prova, elaboração de recursos e etc.

Os mapas mentais, que são o núcleo do curso, esses, eles explicam em maior profundidade. Há um ensino da teoria por trás e um estudo de caso pormenorizado, no qual se demonstra o passo a passo da elaboração do mapa mental de um caso concreto.

Rodrigo Brasil, 31 anos, é técnico-administrativo da Terracap, empresa pública do Distrito Federal. Graduado em engenharia elétrica na Universidade de Brasília (UnB), ele tem duas pós-graduações: uma em controladorias públicas e outra em direito administrativo e gestão pública.

Juntos, Rodrigo e Carlos têm mais de oito anos de experiência em concursos públicos e utilizaram, durante esse processo, técnicas e processos que foram aprimorados ao longo da jornada. E os métodos funcionam, porque em cinco concursos, no Distrito Federal, Rodrigo se deu muito bem. No certame da Terracap, para o cargo de técnico-administrativo, no do Conselho Federal de Serviço Social, para o cargo de analista e no vestibular de engenharia elétrica da Universidade de Brasília ele ficou em primeiro lugar. No concurso do Serviço de Limpeza Urbana do DF ele passou para o cargo de contador em segundo lugar, e no da Infraero, no cargo de engenheiro eletricista, ele ficou em quarto lugar.

"Nós começamos o projeto do curso de técnicas para concursos a partir de demandas de pessoas que conhecíamos e perguntavam o que tínhamos feito para passar nos concursos", conta. Segundo ele, foram concursos concorridos e difíceis, em um cenário atual em que os concursos têm um nível de cobrança elevadíssimo.

Eficiência na hora de estudar e fazer a prova

Carlos Cavalcante, 32 anos, é auditor de controle externo do Tribunal de Contas do Distrito Federal e estudou ciências contábeis também na UnB. Quando começou, ele conta que tinha visão voltada para a área privada, pensava em fazer carreira dentro da auditoria privada. No segundo ano de faculdade, o deslumbramento por esse mundo foi acabando. Nesse momento, teve a oportunidade de trabalhar no Itamaraty, na parte de contabilidade. Foi ali que seu pensamento começou a mudar. "Não consegui me identificar com o setor privado. Era um perfil bem diferente do que eu queria, um nível de competitividade muito grande. Na verdade, eu estava muito mais romantizando aquilo do que entendendo de fato a minha necessidade e o que eu queria para minha e futuro", lembra.

Uma carreira de Estado, na visão dele, é um trabalho bem mais desafiador se comparado à empresa privada. Além disso, há os benefícios da vida financeira, as vantagens que são interessantes. "O fato de ter uma garantia e segurança também são fatores que fizeram a diferença para mim", explica. Ele tocou a faculdade, mas sabendo que esse era o futuro que queria.

"Fui fazendo minhas investigações para saber o que o que me motivava, o que não me motivava, o que seria interessante para mim dentro do que eu gostava, da minha personalidade, do meu perfil", diz.

Diferentemente de quem se dedica à empresa privada, a carreira pública necessita de uma dedicação de estudos maior. "Você precisa colocar na sua cabeça essas 20 disciplinas aprofundadas e extensas", informa.

Na época em que ele começou a estudar, havia pouca informação sobre mapas mentais, ainda assim ele tentou e se aventurou. Ao longo do tempo, ele foi aprimorando sua técnica e melhorando seu mapa mental até chegar ao que usa hoje. "É interessante falar isso porque eu vivi de fato essa rotina, né? Usando todas as técnicas possíveis, entendendo tudo até chegar ao ponto de falar, esse aqui não funciona, esse aqui funciona, esse aqui dá certo, não dá. Até criar a minha rotina que achei ideal, e acredito que pode funcionar para muitas pessoas", diz.

Carlos diz que foi "atropelado" por outras demandas da vida, e deixou o projeto de lado antes de colocá-lo em prática. Mas, ao encontrar Rodrigo, que tinha uma proposta semelhante, resolveu seguir com a ideia junto a ele. "A gente decidiu unir forças, o que tornaria muito mais eficiente a construção do curso e agregaria mais, porque são duas mentes e duas visões", conta.

Segundo os criadores, deram o máximo para fazer o curso mais completo possível voltado para técnicas de estudo, para ajudar os candidatos a ganhar um diferencial competitivo dentro dos concursos públicos.

Para saber mais sobre o curso, acesse www.mapeou.com

 

 

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