Profissionalização em TI
A empresa de tecnologia Qintess e a Vale do Dendê, centro de inovação para as periferias de Salvador, iniciaram programa para formar 100 afrodescendentes em tecnologia. Serão
80 universitários que começarão a formação
para atuação como desenvolvedores. E outros
40 alunos do ensino médio aprenderão o trabalho de service desk. Para saber mais, acesse: www.qintess.com.
Incentivo nos games
O projeto AfroGames, iniciativa social criada em 2019 para capacitar e profissionalizar jovens de comunidades para atuarem no mercado de e-sports, está com um novo patrocinador, a Fusion, marca de energéticos, que ajudará a reabrir o projeto após o período de quarentena. A parceria promoverá o primeiro time de League of Legends criado com alunos selecionados na turma formada em 2019, integrada por moradores de favelas do Rio de Janeiro. Saiba mais: www.instagram.com/afrogamesbr.
Diversidade em desfiles
A São Paulo Fashion Week (SPFW) determinou que todas as marcas participantes do desfile tenham um casting de modelos composto em 50% por negros, afrodescendentes, indígenas e asiáticos.
Podcast para crianças
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lançou podcasts para crianças com histórias da cultura afro-brasileira. Os programas reúnem histórias, brincadeiras e músicas que destacam a cultura negra no Brasil e promovem o enfrentamento ao racismo. O Deixa que Eu Conto Afro-brasileiro pode ser acessado pelo Spotify gratuitamente e pelo site: www.unicef.org/brazil/deixa-que-eu-conto.
6 leituras inspiradoras
Obra premiada
O livro O negro no mundo dos ricos, do professor Emerson Ferreira Rocha, conquistou o primeiro lugar na categoria Ciências Sociais Aplicadas na premiação da Associação Brasileira de Editoras Universitárias (ABEU).
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O negro no mundo dos ricos: um estudo sobre a disparidade racial de riqueza com os dados do Censo 2010
Autor: Emerson Ferreira Rocha
Editora: Edu — UnB; 218 páginas; R$ 40
Homenagem a cientistas negras
Cientistas negras brasileiras são homenageadas em novo livro de passatempos do projeto de extensão Meninas e Mulheres nas Ciências, de alunas e professoras da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
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Cientistas negras: brasileiras – Volume 1
Autoras: Claudemira Vieira Gusmão Lopes, Jaqueline de Lima Ramos, Mayara Cordeiro Brasil, Raissa Herminia Jesus de Almeida, Liza Mohana Cavalheiro, Alessandra Souza Barbosa, Camila Silveira
Editora: UFPR; 58 páginas; livro gratuito e disponível no link.
Empreendedorismo negro
O investidor e escritor negro Douglas Araújo publicou livro em que detalha como ganhou o primeiro milhão aos 27 anos. Douglas, atualmente, trabalha no segmento imobiliário.
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Do abacate ao milhão: 7 passos para enriquecer
Autor: Douglas Araújo
Editora: Reflexão; 120 páginas; R$ 29,90
Biografia de abolicionista
O empresário Luiz Antônio Muniz de Souza e Castro e a professora de português Débora Fiuza de Figueiredo Orsi lançam a biografia de Antônio Bento (1843-1898), bisavô de Luiz Antônio e um dos maiores abolicionistas brasileiros. Antônio lutou contra a escravidão, o racismo, a falta de assistência aos menos favorecidos, a corrupção no sistema político, a mídia corrompida e a injustiça social.
A redenção de Antônio Bento
Autores: Luiz Antônio Muniz de Souza e Castro e Débora Fiuza de Figueiredo Orsi
Editora: Reality Books; 456 páginas; R$ 136
Empresa antirracista
O jornalista Maurício Pestana lançou que fala sobre a discriminação no mercado de trabalho e traz orientações para mudanças
A empresa antirracista: como CEOs e altas lideranças estão agindo para incluir negros e negras em grandes corporações
Autor: Maurício Pestana
Editora: Agir; 256 páginas; R$ 35,91
Empoderamento feminino
Carolinne Oliveira, escritora, atriz e modelo internacional, lançou livro sobre empoderamento feminino. A autora aborda o conceito de “patricinha”, popularizado na década de 1990 e pouco associado à imagem da mulher negra. Sendo assim, Carolinne ensina mulheres negras a serem “pretas patrícias”.
Preta Patrícia
Autora: Carolinne Oliveira
Publicação independente; 207 páginas; R$ 59,90
12 personalidades de destaque
No Brasil
Vencedora do FemeLab
A mestre e doutora em clínica e reprodução animal pela Universidade Federal Fluminense e docente da Universidade Castelo Branco (UCB) na área de embriologia veterinária, Gabriela Ramos Leal, 32 anos, foi a primeira cientista a representar o Brasil na final internacional da FameLab. A competição é feita pelo British Council em 32 países com o objetivo de promover a aproximação entre cientistas e público em geral. Gabriela foi a primeira mulher a vencer a competição nacional em 15 de novembro.
Profissional inovador
Eduardo Germano Silva, 28 anos, egresso de tecnologias da informação e comunicação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), está na lista da Forbes Especial Inovadores Negros. Atual líder técnico em engenharia de software e chatbot advocate nas Lojas Renner, Eduardo está entre os 19 ranqueados pela publicação que destacou os promotores de transformação digital em grandes corporações.
Premiada em liderança
Rachel Maia, ex-CEO da Lacoste e da Pandora, venceu o prêmio Sim à Igualdade Racial do Instituto Identidades do Brasil (ID-BR) na categoria liderança negra. Rachel vive em São Paulo, é dona da consultoria RM Consulting e preside um conselho consultivo do Unicef. O prêmio homenageia personalidades e instituições atuantes na luta pela equidade étnico-racial no país.
Pioneira na publicidade
Joana Mendes, publicitária de Rondônia, está entre as primeiras mulheres negras a ocupar um cargo de direção em agências de publicidade. Ela é diretora de criação da Fbiz, em São Paulo.
Decisora no Oscar
Mestra em políticas do audiovisual pela Universidade de Brasília (UnB), Viviane Ferreira foi eleita para a presidência do comitê que escolhe a obra audiovisual para disputar o prêmio de melhor filme internacional no Oscar 2021.
Promotora reconhecida mundialmente
Promotora negra no Ministério Público da Bahia, Lívia Maria Sant’Anna foi a única brasileira com atuação no sistema de
Justiça a ser reconhecida como uma das
100 pessoas de descendência africana mais influentes do mundo.
Primeira reitora negra na Unir
Marcele Pereira, 42 anos, é a primeira reitora negra da Universidade Federal de Rondônia (Unir). Ela foi escolhida pela comunidade acadêmica e pelo Conselho Superior e, depois, nomeada pelo presidente da República.
Chefia afro-brasileira no Uezo
O Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (UEZO) elegeu a primeira reitora negra da instituição. Luanda Moraes, 43 anos, sempre estudou em escolas públicas e é doutora em ciências e tecnologia de polímeros pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
No mundo
Contra o racismo na Inglaterra
Após ser expulsa do tribunal por diversas vezes ao ser confundida com o réu, a jovem advogada britânica negra Alexandra Wilson, 25 anos, quebrou o silêncio e passou a lutar contra o racismo nos tribunais do Reino Unido.
Liderança africana na Escócia
Na Escócia, a doutora em psicoterapia Leyla Hussein será a primeira mulher negra a ocupar o cargo de reitora da Universidade de St. Andrews, a mais antiga universidade do país. Leyla nasceu na Somália e é cidadã britânica.
Comando de delegacias nos EUA
O Departamento de Polícia de Nova York nomeou a primeira mulher negra para um cargo de chefe da instituição. Juanita Holmes estará no comando de 77 delegacias e de quase 37 mil agentes.
Inspiração pop
A cantora Beyoncé e uma empresa de equipamentos de ginástica fecharam parceria para beneficiar alunos de universidades historicamente pretas com aulas de bem-estar físico e emocional.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Ana Paula Lisboa