CNPq investe R$ 215 milhões em cooperação científica internacional em 2024

Com objetivo de fortalecer relacionamentos de cooperação internacional, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico aumenta investimentos

Maria Eduarda Lavocat*
postado em 10/07/2024 16:48
Crédito: Reprodução/Internet.  Prédio do CNPq. -  (crédito: Reprodu??o/Internet)
Crédito: Reprodução/Internet. Prédio do CNPq. - (crédito: Reprodu??o/Internet)

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) vai investir R$ 215 milhões em projetos de cooperação científica internacional e bolsas para pesquisadores brasileiros no exterior, um aumento de 26% em relação aos R$ 170 milhões investidos em 2023. A chamada para Projetos Internacionais de Pesquisa Científica, Tecnológica e de Inovação do conselho aceita submissões até 9 de agosto, com resultados previstos para novembro.

Este ano, os candidatos podem concorrer em três categorias: 1) projetos de pesquisa com articulação internacional comprovada entre grupos já estabelecidos; 2) propostas individuais de pesquisadores com até 10 anos de doutoramento; e 3) propostas individuais para pesquisadores com bolsas de pós-doutorado júnior (PDJ) ou sênior (PDS) ativas do CNPq. A terceira categoria é uma novidade, permitindo que bolsistas de pós-doutorado do CNPq tenham uma experiência de pesquisa no exterior, atuando como ponte entre grupos de pesquisa nacionais e estrangeiros, segundo Lélio Fellows Filho, coordenador-geral de Cooperação Internacional em Ciência e Tecnologia do CNPq.

A chamada estipula que pelo menos 10% do total será investido em projetos de cooperação com grupos e/ou redes de pesquisa de países da América Latina, Caribe e África, e 20% em projetos vinculados a instituições localizadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. Dos R$ 215 milhões totais, R$ 200 milhões serão destinados à concessão de bolsas e R$ 15 milhões ao custeio de itens como passagens, diárias, seguro, material de consumo, serviços e despesas acessórias com importação, apenas para a primeira categoria e a partir de 2025.

*Estagiária sob supervisão de Ana Sá


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