Profissionais da rede particular de ensino não estão sendo vacinados. Em razão disso, o Sindicato dos Professores de Escolas Particulares (Sinproep) tem se manifestado no sentido de obter isonomia na vacinação entre a rede pública e a particular. O Sinproep move uma ação para discutir as aulas presenciais e protocolos de segurança, baseada nessa ação, foi marcada uma audiência para a próxima terça-feira (22).

A audiência foi, na verdade, uma intimação da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) para tratar do assunto.

O governador Ibaneis Rocha anunciou que as mais de 36 mil doses que chegariam, a partir de 10 de junho, eram destinadas somente aos profissionais de escolas públicas ou conveniadas. O Sinproep recorreu ao Ministério Público do Trabalho (MPT) após as declarações, e o órgão solicitou à Justiça participação na reunião do dia 22. O pedido foi acatado pelo juiz, que determinou a intimação do Comitê Deliberativo sobre a Vacinação contra Covid-19 da SES-DF, a pedido do MPT.

A imunização dos profissionais da educação, que estão inseridos como prioritários no Plano Nacional de Imunização (PNI), está parada desde a última segunda-feira (14).

“É inaceitável. Os professores da rede particular estão correndo risco de vida desde setembro do ano passado, quando retornaram ao presencial. Nós acionamos o MPT e a Justiça do Trabalho para fazer valer o cronograma de imunização”, afirmou Karina Barbosa, presidente do Sinproep.

O encontro entre o Sinproep, GDF e MPT está marcado para terça, dia 22, por videoconferência. “Esperamos sair com a garantia da vacinação de toda a categoria. A situação continua muito grave”, ressaltou Karina.