Com um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, as instituições de ensino superiortêm buscado proporcionar uma formação mais técnica aos estudantes, focada, principalmente, na resolução de problemas comuns do cotidiano profissional. Inseridos nesse contexto mercadológico, alunos de mestrado e doutorado do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) acessam uma metodologia voltada para a carreira, com conhecimentos além da sala de aula.
Nos programas de mestrado profissional da instituição, a teoria e a prática são aliadas e têm como foco a qualificação. “Nosso diferencial é o uso intensivo de estudos de caso, que aproximam o aluno da realidade profissional, permitindo que ele aplique conhecimentos acadêmicos em cenários reais. Essa metodologia oferece uma imersão prática que simula a tomada de decisão em situações complexas e desafiadoras que o profissional enfrentará em sua carreira”, esclarece Caio Resende, um dos diretores do IDP
Além da formação universitária, o programa possibilita que os estudantes fortaleçam habilidades que são essenciais para manter uma posição de destaque no mercado, bem como viabilizar um ambiente propício à troca de experiências. “Nosso foco está em desenvolver competências técnicas e comportamentais, como liderança, resolução de problemas e pensamento crítico, que são essenciais em ambientes profissionais dinâmicos. O programa também promove o networking com especialistas e colegas, uma vantagem relevante para inserção e crescimento no mercado”, conclui o diretor.
Aprendizado
Embora a oportunidade de ingressar em programas de mestrado e doutorado seja possível para todos com formação superior, a preferência é por profissionais com experiência, especialmente em finanças corporativas, gestão empresarial e áreas correlatas. André Luís de Freitas, 37 anos, é diretor de Assuntos Institucionais da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) e concluiu seu mestrado profissional em administração pública (MPAP) no IDP em março de 2021, na intenção de aprofundar seus conhecimentos na elaboração de políticas públicas, campo no qual trabalha.
“O MPAP me permitiu trabalhar com profundidade alguns aspectos da Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013), em especial, no desenvolvimento de um programa de integridade (compliance), significativamente relevante para a atuação no âmbito da iniciativa privada”, compartilha André.
Atualmente cursando doutorado em administração pública (DPAP), também no IDP, o acadêmico destacou, entre outros aprendizados, “as premissas para o desenvolvimento de um programa de integridade (compliance)” e a “aplicação de um survey para, aproximadamente, 500 profissionais de relações institucionais e governamentais (RIG)”, que são diferenciais no ramo empresarial.
Transformação
Formado em direito há seis anos, Felipe Fernandes Reis, 30, iniciou o mestrado em economia no segundo semestre de 2023, com o objetivo de adquirir conhecimentos em assuntos econômicos. Seu foco é voltado, especialmente, para a regulação de atividades econômicas, já que atua como advogado concorrencial.
“O mestrado tem metodologia de ensino bastante pragmática, objetiva e prática. Ensina a utilizar tecnologias e ferramentas tradicionalmente utilizadas nas análises econômicas em casos concretos, mas também exige conhecimento em boas práticas de pesquisa e revisão da literatura econômica. Além disso, a organização disciplinar com ênfase em verticais específicas da economia, como law & economics, concorrência e regulação econômica, permitiram unir a experiência profissional variada da turma com a matéria apresentada em sala de aula, auxiliando na exportação desse conhecimento para as atividades profissionais”, conta o jurista.
Segundo Caio Resende, diretor do IDP, equilibrar conhecimentos teóricos e práticos é importante para uma formação integral, além de colaborar para o crescimento socioeconômico. “Educar para o trabalho é fundamental, porque o conhecimento só se completa quando ele encontra uma utilidade prática. O objetivo da educação, sobretudo em programas profissionais, é capacitar pessoas a resolverem problemas reais e contribuírem ativamente para o desenvolvimento econômico e social. Quando formamos indivíduos preparados para o mercado, estamos também fortalecendo a sociedade, uma vez que essas pessoas se tornam agentes de transformação dentro das organizações e das comunidades onde atuam”.
*Estagiário sob supervisão de Marina Rodrigues