O Senado Federal homenageou o Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), nesta segunda-feira (4/11), em evento especial organizado na capital federal. O objetivo da sessão, presidida pelo senador Izalci Lucas (PL/MG), foi comemorar os 45 anos de existência da entidade e reconhecer o trabalho desenvolvido ao longo dos anos em prol da inovação e da melhoria da educação superior no país.
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A presidente do Semesp, Lúcia Teixeira, agradeceu ao senador Nelsinho Trad (PSD/MG), responsável pela homenagem, e destacou a gratidão por estar celebrando o aniversário do Semesp em uma casa legislativa histórica. “Representando faculdades, centros universitários e universidades com e sem fins lucrativos, comunitárias, confessionais e filantrópicas, de pequeno, médio e grande porte, a criação do Semesp, em 1979, coincide com a trajetória de evolução e crescimento da educação superior brasileira, reflexo natural do desenvolvimento econômico e das transformações urbanas e sociais registradas pelo país, que demandavam uma vigorosa ampliação do número de profissionais com formação universitária”, afirma.
Além de Lúcia Teixeira, prestigiaram a ocasião Daniel de Aquino Ximenes, diretor de Regulação da Educação Superior do sindicato; Elizabeth Regina Nunes Guedes, representante do Conselho Nacional de Educação (CNE); Luiz Antonio Pessan, diretor de Programas e Bolsas no País da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes); e Ulysses Tavares Teixeira, diretor de Avaliação da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Contribuições ao ensino nacional
Ulysses Tavares Teixeira apresentou números que demonstram a importância do ensino superior privado para o país. “75% dos cursos são ofertados por instituições de ensino superior (IES) privadas, bem como 79% das matrículas e 96% das vagas ofertadas. 89% das IES são do setor privado”, listou. “Sem o apoio das IES privadas, representadas pelo Semesp, não vamos conseguir alcançar as ambiciosas metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Viva a educação brasileira de qualidade”, exclamou o diretor do Inep.
Outros membros da mesa também destacaram a importância do Semesp, como Daniel de Aquino Ximenes, que lembrou da árdua tarefa de expandir o ensino superior privado sem perdas na qualidade, reforçando a aproximação do Ministério da Educação (MEC) com o sindicato. "O Semesp tem nos apresentado relatórios importantes e temos trabalhado em conjunto para construir determinadas trilhas, em especial, em relação ao atual desafio estratégico relacionado ao ensino a distância”, afirmou.
Já Elizabeth Guedes, do CNE, apontou o Semesp como palco de grandes líderes da educação nacional. “O Semesp era o castelo onde eles se encontravam e, sem eles, não estaríamos aqui hoje”, defendeu. Segundo ela, o Semesp é um sindicato singular que, para além da pauta trabalhista, adotou a pauta do conhecimento. “Sem o Semesp, a educação brasileira não seria o que ela é hoje, e tenho certeza de que a entidade ainda tem muitos novos capítulos a escrever”, acrescentou.
“Educação é um investimento fundamental para o desenvolvimento de um país a partir da construção de oportunidades iguais para todos”, disse Luiz Antonio Pessan. “O Semesp tem décadas de contribuição para a educação, não apenas de São Paulo, mas de todo o país”, encerrou o representante do Capes.
*Estagiária sob supervisão de Marina Rodrigues
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