Os técnicos-administrativos (TAEs) e docentes do Comando Unificado da Greve da Educação decidem durante esta semana sobre a continuidade ou não do movimento em assembleias estaduais. Ao Correio, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) explicou que, após essas decisões, haverá decisão nacional na próxima segunda-feira (24/6) acerca da paralisação, que já ultrapassa dois meses nas instituições federais.
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Na última mesa de negociação com o governo federal, na sexta-feira (14/6), o movimento avançou em pautas não-remuneratórias, como plano de carreira e a revogação da portaria nº 983, de 2020, que aumentava a carga horária mínima semanal dos professores.
A principal reivindicação dos TAEs não foi atendida - a de reajuste de 4% neste ano. Porém, o Andes afirma que eles também decidirão se aceitam ou não o acordo com o Ministério da Educação, que encerrará a greve.
A Universidade de Brasília (UnB) marcou para a próxima quinta-feira (20/6) a Assembleia Geral que vai decidir sobre o movimento. A reunião ocorrerá às 15h, no auditório da Associação dos Docentes da UnB (ADUnB).