GREVE NAS UNIVERSIDADES

Governo rejeita nova proposta dos professores e greve continua

Em reunião nesta segunda-feira, o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) ressaltou que a proposta do governo permanece

Raphael Pati
postado em 03/06/2024 17:27 / atualizado em 03/06/2024 17:37
A categoria se reuniu nesta segunda em frente ao Ministério da Gestão e Inovação, na Esplanada dos Ministérios -  (crédito: Raphael Pati/CB/D.A.Press)
A categoria se reuniu nesta segunda em frente ao Ministério da Gestão e Inovação, na Esplanada dos Ministérios - (crédito: Raphael Pati/CB/D.A.Press)

Em mais um capítulo da greve que já dura praticamente dois meses, as entidades sindicais que representam os professores não chegaram a um acordo com o governo federal, que ressaltou que a última proposta feita pelo MGI segue inalterada. Durante reunião nesta segunda-feira (3/6), o governo ressaltou que seguirá adiante com as discussões apenas com uma nova proposta e não definiu data para uma nova reunião com os professores.

De acordo com a proposta dos servidores, o governo deveria reajustar o salário dos professores em 3,69% em agosto de 2024; 9% em janeiro de 2025; e 5,16% em maio de 2026. No entanto, o governo justificou que não haveria mais espaço para aumento salarial da categoria ainda este ano. A última proposta do MGI — que ainda permanece na mesa — prevê apenas dois reajustes: de 9%, em 2025, e de 3,5%, em 2026.

Acordo anulado na Justiça

Na semana passada, o juiz Edmilson da Silva Pimenta, da 3ª Vara Federal de Sergipe, anulou o acordo firmado entre o governo federal e a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes) sobre o reajuste salarial dos professores de universidades e institutos federais.

O acordo, assinado na segunda-feira (27/5), representou o fim das negociações entre o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e os professores. Porém, outras duas entidades que também participavam das negociações, Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), recusaram a proposta.

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