Nesta segunda-feira (3/6), categorias da educação unem forças para reivindicar a retomada das negociações salariais com o governo federal. As mesas específicas foram encerradas no dia 27 de maio, após assinatura de acordo com a Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico Técnico e Tecnológico (Proifes-Federação). No entanto, a Justiça suspendeu a decisão, abrindo oportunidade para novas tratativas.
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A manifestação desta tarde contou com cerca de 300 pessoas, entre professores e técnicos-administrativos, e teve o objetivo de fazer pressão durante reunião dos sindicatos dos docentes, Andes-SN, Sinasefe e Fasubra, com os representantes do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), em Brasília.
A mobilização das categorias, no intitulado Dia Nacional de Luta da Educação Federal, ocorre também em oito estados — Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás. Há protestos tanto na rua quanto nas reitorias das universidades federais pelo país.
Resultado
A reunião, no entanto, terminou sem avanços. A pasta afirmou que só concordaria com a retomada das discussões se fosse apresentada uma nova proposta por parte dos professores, rejeitando, portanto, a última contraproposta enviada pelos docentes no dia 27/5.
Com o posicionamento "intransigente" do MGI, os manifestantes decidiram manter a ocupação do local, afirmando que só sairiam de lá quando fosse definida uma data para retomada dos trabalhos. A Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB) convocou todos para uma ocupação, no bloco C do MGI, ao lado do Espaço do Servidor.
Após a pressão, o governo retornou à sala e ofereceu como data o dia 20 de junho. Os dirigentes pressionam para que a reunião aconteça em data mais próxima. As tratativas continuam.
"A importância dessa mesa é que ela demarca a reabertura, o interesse do movimento sindical em reabrir as negociações com o governo. A expectativa de quem está aqui é de que o governo repense a contraproposta dos sindicatos e defina uma data para nos receber", diz Eliene Novaes, presidente da ADUnB.
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