Professores e técnicos-administrativos realizam, nesta quarta-feira (15/5), um ato em frente ao Ministério da Gestão e Inovação, na Esplanada dos Ministérios. Enquanto se manifestam do lado de fora do prédio, representantes do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) participam da 5ª rodada de negociação da Mesa Específica e Temporária que debate a Carreira Docente.
O sindicato disse que recebeu com estranheza o convite para tratar apenas das propostas para a carreira docente, sem citar nada sobre a Mesa Específica Temporária que trata da reestruturação da Carreira dos Técnico-Administrativo, mas afirmou que ao longo da reunião defenderá que não haverá saída para a greve nacional dos servidores da educação sem receber uma proposta do governo para atender o segmento de profissionais.
"Tem dois eixos centrais da greve: restruturação das carreiras e reajuste salarial. Uma das grandes questões é que, principalmente a carreira dos técnicos, não é atrativa por ter o menor salário do executivo federal, então tem índice de evasão grande e insatisfação da categoria", explica Lucas Barbosa, professor do campus de Taguatinga do Instituto Federal de Brasília (IFB), ao Correio.
"Outra demanda importante é a recomposição dos orçamentos das universidades e dos instituos federais. O governo anunciou uma recomposição de R$ 347 milhões na semana passada, mas é insuficiente, tinha que ser um valor maior. Tem outra reivindicação também, que é a revogação de portarias, normativas e decretos que afetam a prática docente", emenda o também coordenador geral da seção Brasília do Sinasefe.
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