A Administração da Universidade de Brasília (UnB) e o Comando Local de Greve Docente publicaram, nesta sexta-feira (19/4), um comunicado com as atividades consideradas essenciais durante a greve. As ações continuarão funcionando, apesar da paralisação que teve início em 15 de abril.
Foram consideradas essenciais atividades assistenciais diretas à comunidade, como atendimento psicológico a indivíduos em situação de crise, atendimentos do Núcleo de Prática Jurídica e atendimentos diretos em saúde (como clínica odontológica, hospitais veterinários e o Hospital Universitário de Brasília); além de atividades essenciais "inadiáveis da comunidade que, se não atendidas, coloquem em perigo a saúde da população; e atividades que tratem da alimentação e do bem-estar de animais, plantas e culturas".
No que se refere a pesquisas, contratos e projetos, continuarão em atividade aqueles com prazos não adiáveis, "os quais, se suspensos, possam causar prejuízos de impossível ou improvável reparação".
As aulas não serão realizadas pois, segundo o comunicado, não existe norma que autorize a oferta de aulas em formato on-line ou virtual para os estudantes de graduação e pós-graduação "em razão da deflagração do movimento paredista".
A Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnb) anunciou, pelas redes sociais, a programação da próxima semana de greve, entre os dias 22 e 25 de abril — com destaque para uma Assembleia Geral Extraordinária, marcada para quinta-feira (24) na sede da ADUnb.
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