Oportunidade

CAPES abre seleção para intercâmbio em Moçambique

Podem participar alunos pretos, pardos e quilombolas que estejam em licenciaturas, a partir do 5º semestre, em instituições públicas

Correio Braziliense
postado em 05/12/2023 16:50
Oportunidade de intercâmbio: CAPES divulga programa para custear estudos de brasileiros em Moçambique -  (crédito: Kyle Glenn/Unsplash)
Oportunidade de intercâmbio: CAPES divulga programa para custear estudos de brasileiros em Moçambique - (crédito: Kyle Glenn/Unsplash)
int(5)

A CAPES e o Ministério da Igualdade Racial (MIR) abriram nesta segunda-feira, 4 de dezembro, a primeira seleção do Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul-Sul. Até 50 estudantes quilombolas ou autodeclarados pretos ou pardos, alunos de licenciaturas a partir do 5° semestre e vinculados a Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas ou grupos correlatos, serão selecionados para um intercâmbio de 15 dias na Universidade Pedagógica de Maputo (UP – Maputo). A iniciativa contribui no combate ao racismo e na promoção da igualdade racial no Brasil.

Antes de partir para a estadia de duas semanas no país africano, os alunos farão um curso on-line de 40 horas sobre história e cultura afro-brasileira e moçambicana. Ao final do programa, os participantes deverão elaborar um relatório das atividades executadas na universidade. O documento deverá ser apresentado, bem como um artigo, evento acadêmico ou relato da experiência decorrente da participação no intercâmbio.

Cada estudante receberá R$10.500,00 para diárias, R$13.172,00 para passagens aéreas, R$520,75 de auxílio seguro-saúde, R$257,25 para ajudar na emissão de passaporte e R$250,00 para emissão de visto de entrada em Moçambique. 

As candidaturas devem ser apresentadas até às 17h de 4 de janeiro de 2024 pelo Sistema de Inscrições da CAPES (Sicapes).

Sobre o Programa

O Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul-Sul vai estimular a troca de conhecimentos, experiências e políticas públicas que contribuam para o combate do racismo e para a educação das relações étnico-raciais a partir da cooperação acadêmica entre instituições de ensino superior e incentivo a pesquisas e ao desenvolvimento científico e tecnológico para a promoção da igualdade racial. Além disso, a ação fortalecerá a formação inicial e continuada de educadores na perspectiva da Educação das Relações Étnico-Raciais.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação