AGRESSÃO

Unicamp afasta professor envolvido em briga com alunos

O docente, por meio do seu advogado, negou as acusações contra ele e disse que se defendeu ao ser agredido pelos alunos

Agência Estado
postado em 04/10/2023 15:30 / atualizado em 04/10/2023 15:31
O professor Rafael de Freitas Leão permanecerá afastado das atividades didáticas durante todo o segundo semestre de 2023. -  (crédito: Antoninho Perri / Acervo Unicamp)
O professor Rafael de Freitas Leão permanecerá afastado das atividades didáticas durante todo o segundo semestre de 2023. - (crédito: Antoninho Perri / Acervo Unicamp)
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A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) afastou nesta quarta-feira (4/10) o professor que teria ameaçado um aluno com uma faca, na terça (3/10) durante manifestação dos estudantes. A decisão foi anunciada em nota assinada pelo presidente do Conselho Interdepartamental do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (Imecc), Ricardo Miranda Martins.

O professor Rafael de Freitas Leão permanecerá afastado das atividades didáticas durante todo o segundo semestre de 2023. O docente, por meio do seu advogado, negou as acusações contra ele e disse que se defendeu ao ser agredido pelos alunos.

Na terça, o Imecc já havia divulgado nota de repúdio contra a atitude do professor. O Instituto também subscreveu a nota divulgada pela reitoria da Unicamp sobre o episódio e disse "lamentar e repudiar os atos de violência praticados por um de nossos docentes durante a paralisação das atividades discentes".

Diretores de departamentos da Unicamp teriam pressionado a reitoria para o afastamento imediato do professor acusado de tentar agredir com uma faca um estudante e de usar spray pimenta contra outro.

Na manhã desta quarta-feira, 4, a reitoria se reuniu com as diretorias executivas em busca de uma solução para o problema. A avaliação é de que o episódio pode arranhar a imagem da Unicamp, segunda melhor universidade da América Latina, segundo ranking 2024 da Times Higher Education (THE).

Em nota, a Polícia Civil do Estado de São Paulo informou que o professor foi qualificado pela autoridade civil como vítima de lesão corporal e incitação ao crime. O caso foi encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim). "A Polícia Civil está à disposição para formalização de novas denúncias e ressalta que novos fatos podem ser anexados ao TC (Termo Circunstanciado) para apreciação do Poder Judiciário e análise do Ministério Público.

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