Saúde e educação

Brasil sediará 1º unidade da Universidade de Oxford fora do Reino Unido

O intuito da instituição é abrir cursos de pós-graduação e incentivar projetos de pesquisa para formar cientistas na América Latina

Nathallie Lopes
postado em 21/09/2023 18:12 / atualizado em 21/09/2023 18:26
O acordo inédito vem sendo discutido há anos, quando a Oxford fez uma parceria com o Ministério da Saúde para desenvolvimento da vacina AstraZeneca na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O anúncio foi feito em 2021 -  (crédito: Divulgação/Ministério da Saúde)
O acordo inédito vem sendo discutido há anos, quando a Oxford fez uma parceria com o Ministério da Saúde para desenvolvimento da vacina AstraZeneca na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O anúncio foi feito em 2021 - (crédito: Divulgação/Ministério da Saúde)
int(6)

A Universidade de Oxford, uma das mais renomadas do mundo, escolheu o Brasil para receber sua primeira sede física fora do Reino Unido. O foco é abrir cursos de pós-graduação e incentivar pesquisas científicas para formação de cientistas na América Latina. Nomeada como Oxford Latam Unit, tem previsão de ser instalada para a abertura de vagas ainda em 2023, com início das aulas em 2024.

Os cursos serão nas áreas de teste e produção de medicamentos e vacinas com foco em saúde pública. Até o momento, os cursos confirmados são: pós-graduação em biotecnologia e desenvolvimentos de vacinas, vacinologia, desenvolvimento clínico e saúde global em vacinas. A Oxford Latam Unit também terá cursos de mestrado, ainda sem previsão de início.

O acordo inédito vem sendo discutido há anos, quando a Oxford fez uma parceria com o Ministério da Saúde para desenvolvimento da vacina AstraZeneca na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O anúncio foi feito em 2021 quando o então chefe da pasta, o ex-ministro da saúde, Marcelo Queiroga, visitou a Universidade na Inglaterra. 

De acordo com o Ministério da Saúde, a medida foi celebrada com a assinatura de um termo de compromisso entre Queiroga e a vice-diretora de Oxford. A iniciativa tem o apoio do Governo Britânico e o suporte acadêmico e científico da Universidade de Siena, na Itália, e de outras entidades pelo mundo.

Além do Ministério da Saúde, a empresa brasileira de pesquisa, Sail for Health também integra a parceria para a chegada ao Brasil. O Instituto Nacional de Cardiologia (INC), no Rio de Janeiro, é um potencial candidato para sediar as atividades de pesquisa no Brasil e contará com salas de aula, laboratórios e auditórios para receber cientistas do mundo inteiro. Mais informações sobre inscrições ainda não foram divulgadas.

 

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação