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Luto

Morre Taya Carneiro, ativista e egressa da Universidade de Brasília

Taya era formada em Comunicação Organizacional e mestre pela UnB. Ela também foi Foi uma das fundadoras dos coletivos Corpolítica e da ULTRA (União Libertária de Pessoas Trans)

Morreu, nesta quinta-feira (15/6), a ex-discente da Universidade de Brasília (UnB), pesquisadora, militante, comunicadora, documentarista e profissional multimídia, Taya Carneiro Silva de Queiroz. Ela tinha 30 anos. 

Taya se formou no curso de Comunicação Organizacional da Faculdade de Comunicação da UnB. Na faculdade, também cursou o mestrado e defendeu sua dissertação em março de 2019. Ela também fez outro mestrado com bolsa Chevening na Universidade de Goldsmiths, em Londres, no Reino Unido.

Trabalhou como assessora de Comunicação para o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) na Câmara dos Deputados, foi consultora para a Organização Mundial da Saúde das Nações Unidas (OMS) e, mais recentemente, integrou a equipe de Projetos Estratégicos em Comunicação do Departamento de Emergências em Saúde Pública (DEMSP) do Ministério da Saúde.

Taya sempre atuou como defensora dos direitos LGBTI e de outras populações e comunidades marginalizadas. Foi uma das fundadoras dos coletivos Corpolítica e da ULTRA (União Libertária de Pessoas Trans), organizações dedicadas ao empoderamento e defesa de direitos das pessoas LGBTI.

Em nota, o programa de Pós-Graduação em Comunicação da FAC/UnB se solidarizou com a família de Taya. "Taya sempre foi e será motivo de orgulho para toda a nossa comunidade. A Faculdade de Comunicação se solidariza com sua mãe, Janaína, e demais familiares, amigas, amigos, amigues e todas as pessoas que amam nossa querida Taya", diz a nota.

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