Eu, Estudante

sob pressão

Professor americano bate recorde de maior tempo vivendo embaixo d'água

Pesquisador recebe visitas de alunos e cientistas enquanto é monitorado por médicos e psicólogos. Meta é chegar a 100 dias submerso

Joseph Dituri, professor da Universidade do Sul da Flórida (USF) nos Estados Unidos, quebrou o recorde mundial de maior tempo vivendo debaixo d'água, quando completou 74 dias no Jules' Undersea Lodge em Key Largo.

Apelidada de Projeto Netuno, a aventura submarina de Dituri começou em 1º de março como uma missão da Marine Resources Development Foundation, combinando pesquisa e divulgação da conservação oceânica. No sábado (13/5), ele quebrou o recorde mundial anterior de viver debaixo d'água de 73 dias, estabelecido em 2014 por dois professores do Tennessee.

O professor de 55 anos ensina engenharia biomédica na USF e planeja continuar sua estadia subaquática, com a meta de chegar a 100 dias. Ele twittou sobre seu recorde. “A curiosidade pela descoberta me trouxe até aqui. Meu objetivo desde o primeiro dia foi inspirar as próximas gerações, entrevistar cientistas que estudam a vida submarina e aprender como o corpo humano funciona em ambientes extremos”, disse ele, no domingo.

Dituri, que serviu na Marinha por quase três décadas, acredita na hipótese de que sua saúde melhorará devido ao aumento da pressão subaquática. No entanto, ele diz sentir saudades de alguns benefícios da superfície, “O que mais sinto falta é do sol”, relatou ao Florida Keys News Bureau.

Uma equipe médica faz mergulhos de rotina para realizar testes em Dituri, de acordo com a USF. Um psicólogo e um psiquiatra também estão monitorando os impactos mentais de viver em um ambiente isolado e confinado por um longo período de tempo. Entretanto, ele não esteve completamente sozinho debaixo d’água por todo esse período. Mais de 30 alunos e pesquisadores passaram algum tempo no alojamento submarino nos últimos 74 dias, de acordo com o Florida Keys News Bureau.

Dituri planeja voltar em terra firme no dia 9 de junho. Até lá, ele mantém uma rotina agitada. Dituri acorda às 5 da manhã todos os dias para se exercitar, suas refeições, que incluem ovos e salmão, são ricas em proteínas e ele tem acesso a um micro-ondas. O professor também ocupa seus dias dando aulas online de engenharia biomédica na Universidade do Sul da Flórida.

Dituri, que serviu na Marinha por quase três décadas, acredita na hipótese de que sua saúde melhorará devido ao aumento da pressão subaquática. No entanto, ele diz sentir saudades de alguns benefícios da superfície, “O que mais sinto falta é do sol”, relatou ao Florida Keys News Bureau.

Uma equipe médica faz mergulhos de rotina para realizar testes em Dituri, de acordo com a USF. Um psicólogo e um psiquiatra também estão monitorando os impactos mentais de viver em um ambiente isolado e confinado por um longo período de tempo. Entretanto, ele não esteve completamente sozinho debaixo d’água por todo esse período. Mais de 30 alunos e pesquisadores passaram algum tempo no alojamento submarino nos últimos 74 dias, de acordo com o Florida Keys News Bureau.

Dituri planeja voltar em terra firme no dia 9 de junho. Até lá, ele mantém uma rotina agitada. Dituri acorda às 5 da manhã todos os dias para se exercitar, suas refeições, que incluem ovos e salmão, são ricas em proteínas e ele tem acesso a um micro-ondas. O professor também ocupa seus dias dando aulas online de engenharia biomédica na Universidade do Sul da Flórida.