Com sede própria inaugurada em 2010, o Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) comemorou no último dia 17, 25 anos de atuação e é uma das instituições mais respeitadas do Brasil. Com sedes em Brasília e São Paulo, o instituto se destaca nas transformações sociais, políticas e econômicas do país. Na capital federal, os câmpus ficam na Asa Sul e na Asa Norte e oferecem uma estrutura moderna, confortável e planejada. E, para comemorar a marca de 25 anos, a instituição vai realizar palestras, seminários e eventos voltados para os alunos, todos com participação de renomados especialistas do cenário nacional e internacional até o final do ano.
O instituto nasceu depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, o subprocurador Paulo Gustavo Gonet Branco e o ex-procurador da República Inocêncio Mártires Coelho — os três então professores da Universidade de Brasília (UnB) — sentiram a necessidade de aprofundar conhecimentos na área jurídica para os alunos. O trio observou que faltava um estudo mais amplo e dirigido em pesquisas sobre o direito e foi nesse momento que a semente da nova estrutura de ensino superior começou a germinar.
Modernização
O IDP iniciou a trajetória com investimentos em pesquisa, pós-graduação, mestrado e doutorado. Mais tarde inseriu em sua grade curricular a graduação em direito público. Hoje, o instituto oferece outras variedades de cursos acadêmicos, como direito e relações internacionais na Asa Sul, que contava com um ambiente físico totalmente modernizado — o câmpus do IDP Sul tem seis andares. Em 2015, o IDP inaugurou um auditório que recebe grandes congressos, seminários e palestras, em um espaço ambivalente para diversas atividades culturais. Com capacidade para 250 pessoas, o novo auditório foi projetado para ter acústica perfeita.
Na Asa Norte os cursos disponíveis são nas áreas de administração, arquitetura e urbanismo, ciência da computação, economia, engenharia de software, jornalismo, publicidade e propaganda. Na mesma unidade, o instituto pretende oferecer o curso de psicologia a partir de 2024. Na Asa Norte, os alunos poderão contar com um parque tecnológico de 9 mil metros quadrados de área construída, salas de aula modernas, salas para estudos, sala de arquitetura, estúdio de audiovisual, espaços incríveis de convivência, auditórios, teatro, laboratórios e espaço maker.
O IDP possui dois laboratórios, um de informática com 30 computadores, e o outro de audiovisual com capacitação técnica para registrar eventos acadêmicos e fazer exibições. Esse laboratório audiovisual conta com um estúdio de gravação, recepção e transmissão ao vivo de aulas, reuniões e outras atividades acadêmicas. Tem ainda um sistema virtual de acompanhamento, tutoria e monitoramento a distância.
Um dos idealizadores do projeto IDP, o ministro Gilmar Mendes, do STF, começou como sócio da instituição. Hoje quem administra é a sua família, à época da fundação ele não imaginava estar no Supremo. O ministro relembra que o IDP nasceu de um sonho, mas também de uma realidade, que era a falta do conceito, embasamento e de aprimoramento na área jurídica, faltava uma instituição acadêmica, responsável e sólida que pudesse expressar todas as letras do direito em Brasília. "Buscávamos uma estrutura plural com diversas tendências e conseguimos avançar na área jurídica com todas as nossas ações. O nosso objetivo pela excelência na área foi alcançado ao longo desses 25 anos", destaca o ministro.
Gilmar Mendes ressalta que, no início, a instituição enfrentou dificuldades como em todo negócio até a sua consolidação, buscando parcerias e tradutores até fora do país para atender a demanda dos cursos oferecidos. A estrutura começou investindo em pesquisas e estudos avançados na área jurídica, pós-graduação, mestrado e doutorado, mas a frente avançou para a graduação do curso de direito público. "Este foi um projeto sonhado com segurança e conhecimento para a vida, com uma história feliz que representa o Distrito Federal não só no Brasil, mas em outros países nas mais variadas tendências", ressalta.
Para o ministro, o IDP conseguiu mudar histórias e fatos. "Eu me sinto extremamente orgulhoso, porque é um projeto que frutificou, deu frutos grandiosos e importantes espalhados por todo o Brasil e em outros países. Hoje, as pessoas entendem o instituto como um selo de qualidade", diz. Relembrando a fala de um ex-aluno, Gilmar Mendes afirma que o IDP é tudo de bom e reforça que "celebrar 25 anos é um marco importante para a cidade, que merecia contar com uma instituição de ensino que ensinasse o funcionamento do direito na sua essência", afirma.
O IDP é um instituto que recebe alunos das mais variadas regiões do Distrito Federal, de outros estados e de vários países. Assim como proporciona também aos seus alunos a troca de experiências fundamentais para sua formação, carreira profissional e para a vida toda, por meio de convênios com doutrinadores de Portugal, Alemanha, Itália, EUA e França.
Com o mesmo orgulho e satisfação, o subprocurador Paulo Gonet destaca que o instituto foi pensado depois que os três professores observaram que Brasília contava com órgãos e instituições da mais alta competência jurídica, como o STF, STJ, TCU, TJDFT, Ministério Público, juristas renomados, deputados e senadores, mas, apesar disso, não tinha um grande centro jurídico especializado. Então, nascia neste momento, a criação de um polo com doutrina fundamentada e consistente em Brasília. De acordo com Gonet, o IDP conseguiu ofertar uma educação valiosa sobre temas relacionados ao direito e cursos específicos baseados no Código Civil, com uma ideia privilegiada que faz parte da doutrina e jurisprudência de importantes doutrinadores do Brasil e de outros países. Destaca que sempre acreditou na especialização do IDP, com educação de qualidade, pensado e sonhado para os seus filhos, netos e familiares e expressa um desejo para aqueles que gostam e vivem na capital, "que as letras jurídicas de Brasília se desenvolvam cada vez mais, com a formação de juristas consagrados. Celebrar 25 anos de história do IDP é um insuperável orgulho", afirma.
O juiz de direito Atalá Correia é coordenador e professor do curso de direito do IDP, trabalha no instituto há 13 anos e destaca a importante participação da instituição na formação de pessoas "não oferecemos só a educação e o conhecimento, realizamos sonhos e os transformamos em realidade", disse.
Atalá Correia conta que há seis anos houve um processo de renovação no IDP, que alcançou desde o espaço físico a excelência dos cursos. "A nossa vocação é proporcionar o debate e as mudanças institucionais para a melhoria do país". O coordenador ressalta que como instituição não bastava trabalhar só no campo do direito e sim promover conhecimento em outras áreas, por isso, houve a ampliação dos cursos, e há dois anos, o câmpus da Asa Sul foi também ampliado para a Asa Norte com espaços e arquitetura diferenciados, pois o objetivo também é refletir os detalhes. "Estamos nos consolidando como uma instituição de grande qualidade, não só na área do direito, queremos ser motivo de muito orgulho em todas as áreas", enfatiza.
Experiência e aprendizado
O advogado Luciano Ramos, 32 anos, se formou em direito no IDP, em 2019, e enxerga a instituição como um centro de referência, tanto na teoria quanto na prática, o que pôde lhe proporcionar uma carreira consolidada. Além de comandar o próprio escritório desde a formatura, ele é professor de direito comercial na UnB e de MBA em Saneamento e Estruturação de Novos Negócios no Setor, no próprio IDP. Recentemente, o advogado foi aprovado em concurso para a Universidade Pública do Distrito Federal. "A preparação e o conhecimento que o IDP me proporcionaram um diferencial na minha carreira, como advogado e professor", enfatiza.
A didática de ensino, o conteúdo, palestras, eventos e as experiências trocadas com profissionais das áreas do direito como juízes, ministros de Estado, promotores e o diferencial do ambiente físico oferecidos pelo IDP também fizeram diferença na formação acadêmica da advogada Larissa Dêsirêe, 24, que saiu de outra instituição de ensino para concluir a graduação no instituto. "Toda a preparação e conhecimento que adquiri para atuar como advogada foi no IDP, não existe em outro lugar", diz.
Mestre em direito pela Univeridad de Girona e mestre em direito pela UnB, o ex-aluno do IDP Thiago Turbay destaca que "o instituto de Direito Público é um centro de estudo crítico do direito com uma expressão internacional".
Alunos do IDP participam de intercâmbio em diversos países como Portugal, Espanha, Itália e EUA. O instituto também tem livros publicados nas editoras Almedina e Gen, além da série IDP Saraiva, a qual dentre vários livros publicados, as obras Curso de Direito Constitucional e Comentários à Constituição do Brasil ganharam o prêmio Jabuti.
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