Conquista

Gêmeas são aprovadas em primeiro e segundo lugar em engenharia

Estudando na mesma classe durante a educação infantil e o ensino básico, as irmãs Bianca e Larissa Oliveira, 18 anos, decidiram embarcar juntas rumo à universidade e ao mercado de trabalho

Katherine Assis*
postado em 24/04/2023 19:30 / atualizado em 25/04/2023 12:57
 (crédito: Arquivo pessoal)
(crédito: Arquivo pessoal)

As irmãs Bianca e Larissa Oliveira, companheiras desde o início da vida escolar, decidiram embarcar juntas também rumo à vida profissional. As gêmeas paranaenses de dezoito anos passaram em primeiro e segundo lugar, respectivamente, no mesmo curso: engenharia mecânica na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

O curso se iniciou em 20 de março deste ano e já encantou as estudantes com as inúmeras possibilidades de criação e elaboração de projetos. Segundo elas, a afinidade com exatas as impulsionou para a engenharia. Agora, se dizem animadas para conhecer pessoas novas e se aprofundar nas matérias da área.

As garotas, que eram bolsistas no colégio Positivo de Londrina (PR), sempre se dedicaram aos estudos em parceria. “A gente sempre ajudava uma à outra, compartilhava resumos e anotações” revela Larissa. Bianca acrescenta que, um ponto primordial, foi o auxílio quanto aos questionamentos uma da outra: “Tirávamos nossas dúvidas”, diz.

Desde a educação infantil, elas sempre estudaram na mesma classe e eram alunas acima da média. Ao decidirem pelo mesmo curso de graduação, as jovens elaboraram um cronograma de estudos e passaram a segui-lo à risca. “Perdemos boa parte do contato com a Bianca e a Larissa durante o último ano do ensino médio, elas estavam realmente aplicadas aos estudos”, diz a mãe das calouras, a educadora Rosilda Silva.

Rosilda também destaca a competitividade positiva que há entre as filhas. “Elas querem sempre ser as melhores e se dedicam muito para isso, mas não é algo pesado ou por obrigação, é algo que parte delas. Quando uma vai melhor que a outra em algum teste, esta busca melhorar e por aí vai. Mas sempre evitamos comparações", revela.

Ainda segundo Rosilda, a união e incentivo da família logo no início da alfabetização das meninas foi um ponto fundamental para os resultados alcançados. “Sempre buscamos participar ativamente dos estudos delas e incentivá-las ao raciocínio lógico com jogos, quebra-cabeças e outras atividades”, diz, orgulhosa de onde as filhas chegaram.

Quanto ao futuro profissional, as meninas ainda têm um longo caminho a percorrer. Para elas, a graduação é o momento perfeito para avaliar todas as possibilidades.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação