Voltado a professores do ensino superior, da educação básica e em processo de formação, a terceira edição do evento Narrativas tem como intuito promover justiça epistêmica e cognitiva e difundir práticas e saberes para o enfrentamento do racismo e do eurocentrismo nos campos da educação, ensino, artes, pesquisa e produção de conhecimento. As sessões e oficinas terão início em 5 de dezembro e irão até 7 de dezembro, na faculdade de educação da Universidade de Brasília (UnB).
Para a professora doutora Ana Tereza Reis da Silva, membro do Grupo de Pesquisas Educação, Saberes e Decolonialidades da UnB, o evento é inovador, uma vez que o foco é a linguagem decolonial. “Temos encontros insurgentes, em saberes multifacetados e em uma reunião de vozes diversas”, afirma.
O evento contará com convidados e oficinas que abordarão a multiplicidade de vivências decoloniais. Além disso, sessões ritualísticas coletivas serão conduzidas por indígenas e mestres do conhecimento tradicional e de matriz afrodescendente. A programação completa pode ser acessada no site do evento.
O evento, aberto ao público e com inscrições gratuitas, é uma parceria com as redes de pesquisa da UnB e com outras universidades do Brasil e do exterior — GIASE/UV/México, Núcleo Takinahak/UFG, GEPHADA /UFS. O Narrativas conta também com a colaboração do Sinpro-DF, Associação dos Acadêmicos Indígenas da Universidade da Brasília (AAIUnB), CONAQ, Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT).