A estudante de química de 21 anos que foi encontrada em estado grave na UFMG na última quinta-feira (14/7) saiu do coma. Ela estava internada no Hospital Vila da Serra, em Nova Lima, na Grande BH. Juliana Vieira ainda não consegue se comunicar e está acordando com a retirada da sedação.
Ainda nesta terça (19/7), familiares da jovem vão até a universidade para conversar com funcionários e representantes. O obetivo é ter acesso a maiores informações sobre o caso. As causas do que pode ter acontecido com a estudante ainda são desconhecidas.
Na segunda-feira (18/7), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) entrou em contato com a família da jovem para autorizar acesso às imagens de câmeras de segurança próximas ao local em que ela foi encontrada, às 22h05.
Entenda o caso
A estudante de química estava em um bar em frente à UFMG e saiu de perto dos amigos às 21h40 para procurar por água. Depois de ficar 25 minutos desaparecida, foi encontrada sem conseguir falar por uma aluna. Vendo Juliana ter convulsões, a aluna decidiu chamar o SAMU.
As possíveis causas do coma seguem desconhecidas, e a hipótese de que ela estivesse sob efeitos de álcool e drogas foi descartada pelos exames laboratoriais.
Com relato publicado nas redes sociais, amigos e familiares fazem o apelo para que as pessoas que tenham visto ou conversado com ela durante o período de desaparecimento entrem em contato para auxiliar no diagnóstico, que ainda é desconhecido. Foram disponibilizados dois números de telefone para contato direto:
Saiba Mais
Cristiane Rodrigues (madrasta) - 31 99689-2268
Ronan (pai) - 31 99976-6744
UFMG divulga nota
A Universidade se pronunciou sobre o caso, disse que “lamenta o acidente ocorrido com a estudante” e que está “à disposição da família”.
Confira a nota na íntegra:
"A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) lamenta o acidente ocorrido com a estudante Juliana Vieira Ferreira Ribeiro, na última quinta-feira, 14 de julho. Por volta das 22h15, a Divisão de Segurança Universitária foi acionada e acompanhou a chegada e o atendimento feito pela equipe de socorristas do Samu. Desde então, a UFMG colocou-se à disposição da família, prestando-lhe as informações e oferecendo o apoio necessário."