Medida

UnB promete instalar 20 totens de alerta em seus quatro câmpus

Estudantes, servidores e professores promoveram ato na manhã desta segunda-feira (11) pedindo mais segurança. Denúncia recente de estupro desencadeou ação

EuEstudante
postado em 11/07/2022 16:01 / atualizado em 08/08/2022 14:53
Estudantes, professores e servidores da UnB promoveram protesto por mais segurança no câmpus Darcy Ribeiro no início da tarde desta segunda-feira (11) -  (crédito: Mariana Andrade)
Estudantes, professores e servidores da UnB promoveram protesto por mais segurança no câmpus Darcy Ribeiro no início da tarde desta segunda-feira (11) - (crédito: Mariana Andrade)

A Universidade de Brasília (UnB) anunciou a instalação de totens de segurança com botões de emergência, para atender ocorrências de crimes em suas dependências. Aprovada pelo comitê de segurança da instituição, a medida está em fase de execução, No início da tarde desta segunda-feira (11) — às vésperas da abertura do congresso da Sociedade Brasileira par o Progresso da Ciência (SBPC) —, foi realizado um protesto de estudantes, servidores e professores, exigindo mais segurança no câmpus Darcy Ribeiro, onde uma estudante de 18 anos relatou ter sido estuprada na noite de sexta-feira (8).

De acordo com a UnB, ao todo, serão 20 totens instalados em pontos estratégicos dos quatro câmpus, dois ainda nesta semana, para um período de teste. Os equipamentos complementarão o sistema de monitoramento, feito hoje por mais de 500 câmeras, instaladas em prédios, vias de acesso e paradas de ônibus.

O protesto desta segunda reuniu cerca de 300 estudantes, além de servidores, professores, e integrantes de movimentos sociais. O ato teve início por volta das 12h, no Ceubinho, e os manifestantes seguiram até a reitoria.

Uma comissão foi recebida pela decana de planejamento, orçamento e avaliação institucional e membro do Comitê Permanente de Segurança, Denise Imbroisi, pela secretária de direitos humanos Deborah Silva Santos, pela coordenadora das mulheres, Roberta Cantarela, pelo o chefe de gabinete da reitora, Paulo César Marques, e pelo e o decano de assuntos comunitários, Ileno Izidio.

O ato contou com discursos de lideranças da comunidade acadêmica e professores, além de cartazes e faixas com frases como “meu corpo minhas regras”, "respeite a minha existência" e "não aguentamos mais".

Os manifestantes seguiram té o prédio do reitoria proferindo palavras de ordem, como “não aceitamos mais” e “mexeu com uma, mexeu com todas”. Entre os discursos houve críticas ao governo Bolsonaro e Ibaneis Rocha. Porém, a culpa da falta de segurança no câmpus foi atribuída a reitora Márcia Abrahão, que está representando a universidade num congresso internacional.

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