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Covid-19

UFF volta com a obrigatoriedade do uso de máscaras

Decisão foi aprovada devido ao aumento de casos de contágio de covid-19 no estado. A medida vale para ambientes fechados e está prevista, inicialmente, até 30 de junho

A Universidade Federal Fluminense (UFF) retomou o uso obrigatório de máscaras em ambientes fechados em todos os câmpus da instituição, na terça-feira (31) por meio da Portaria nº 68.362. A UFF divulgou a decisão na quarta-feira (1). Além disso, a universidade também recomenda o uso da proteção em ambientes abertos.

O Grupo de Trabalho (GT) Covid-19, grupo da universidade responsável por planejar e executar medidas de prevenção contra o coronavírus, publicou informe técnico onde orienta a UFF a voltar com a obrigatoriedade das máscaras nas suas dependências. O documento acompanha o panorama epidemiológico da doença no estado

“Em virtude do cenário de sazonalidade de infecções respiratórias e de maneira totalmente esperada e previsível, há possibilidade de aumento de número de funcionários e alunos com covid-19. Neste momento, é fundamental que todos os casos confirmados sejam obrigatoriamente notificados para que se tenha a dimensão, o mais próximo possível, do quantitativo de pessoas acometidas. A subnotificação interna impede que ações mais específicas possam ser tomadas”.

O uso de máscaras em ambientes abertos continua voluntário, e a obrigatoriedade em ambientes fechados é temporária, recomendada, em princípio, até 30 de junho. O GT recomenda também a higienização de mãos com água e sabão ou álcool a 70% frequentemente e a avaliação precoce de pessoas com sintomas gripais. Em caso de piora no cenário epidemiológico, as atividades presenciais podem ser suspensas.

O estado do Rio de Janeiro está entre as 18 unidades federativas do país que apresentam sinal de crescimento na propensão a longo prazo da doença, segundo dados do Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado em 26 de maio.

Já na 2ª edição do Panorama Covid-19, divulgado sexta-feira (27) pela Secretaria de Saúde, indica cenário de estabilidade nos contágios pela doença, porém com leve aumento nas taxas de positividade dos exames diagnósticos e nos atendimentos na rede de atenção primária à saúde.