O resultado final do Exame Nacional de Residência (Enare) está disponível, para consultá-lo basta acessar este link. A iniciativa é da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), estatal vinculada ao Ministério da Educação (MEC) e o resultado foi disponibilizado nesta quarta-feira (2).
O sistema de classificação do Enare é parecido ao do Enem/Sisu, em que o candidato sai com a nota alcançada na especialidade escolhida, após as provas, e a utiliza para indicar onde pretende atuar. O sistema ficará aberto de 3 a 7 de fevereiro para que cada candidato registre sua 1ª e 2ª opção de programas. As melhores notas se sobrepõem às menores, determinando, ao fechar, quem ocupará as vagas. Em 8 de fevereiro de 2022 será publicado o resultado dessa classificação.
De 9 a 11 de fevereiro, o sistema será aberto novamente para preencher as vagas remanescentes e, a partir de então, é feito um cadastro de reserva local e, também, um cadastro de reserva nacional, caso seja do interesse do candidato. No dia 14 de fevereiro, será publicado o resultado dessa classificação. A sistemática utilizada no Enare possibilita reduzir muito o risco de vagas ociosas. As matrículas deverão ser realizadas diretamente nas universidades escolhidas, a partir do dia 15, devendo o candidato ficar atento às publicações e comunicações.
Edição de 2021
O Enare teve mais de 32 mil inscritos para 3,2 mil vagas de residências das áreas médica, multi e uniprofissional em 81 instituições distribuídas em todo o país. Criado em 2020 com o objetivo de otimizar a forma de selecionar os residentes, a seleção oferece benefícios para as instituições e para os próprios candidatos.
Para o diretor de Gestão de Pessoas da Rede Ebserh/MEC, Rodrigo Barbosa, a edição de 2021 do Enare se consolidou como uma seleção realmente nacional, com provas aplicadas em diversos locais, o que reforça a importância do Exame para o país. “A quantidade de candidatos mostra que nossos esforços para democratizar o ingresso nos programas de residência foi reconhecido e que estamos no caminho certo. Temos ainda muito a avançar e trabalhamos nesse sentido”, pontuou Barbosa.
As universidades federais participantes têm menos vagas ociosas, eliminam os custos e a carga burocrática da realização dos exames individuais e ampliam a qualificação da seleção. Para os candidatos, o exame unificado de 2021 apresentou vantagens como custo menor, data única para a realização das provas, aplicação em todas as capitais e mais 23 cidades, possibilidade de escolha de onde o residente queria atuar, dentre outras.
*Com informações da Coordenadoria de Comunicação Social da Rede Ebserh/MEC