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UnB mantém decisão de cobrar passaporte da vacina, apesar de despacho do MEC

Universidade diz que prioridade, desde o início da pandemia, foi salvar vidas. "Permaneceremos nessa premissa", afirma em nota

Apesar da decisão do Ministério da Educação de não proibir o acesso de alunos não vacinados, publicado em 29 de dezembro no Diário Oficial da União, a Universidade de Brasília (UnB) diz que não alterará o que foi acordado com a comunidade. Segundo nota publicada no site oficial da instituição, os universitários que quiserem frequentar o Restaurante Universitário (RU) e a Biblioteca Central (BCE) precisarão apresentar passaporte da vacina. Segundo decisão da instituição, a universidade "reconhece a autonomia dos conselhos das unidades e centros para deliberarem, quando estritamente necessário e em conformidade com normativos e a legislação vigentes, a exigência do comprovante de vacinação para a utilização de seus espaços".

Com mais de 90% da comunidade universitária vacinada, a UnB decidiu retornar gradualmente e de forma segura às atividades presenciais. Em novembro de 2021, com base em decisão colegiada e "com fundamentação jurídica e científica", o Conselho de Administração da Universidade de Brasília decidiu restringir a circulação de pessoas não vacinadas contra a covid-19 em alguns espaços dos campis.

"Desde o princípio, a UnB tem o compromisso de salvar vidas. Permaneceremos nessa premissa", afirma a instituição em matéria publicada no site oficial. Segundo a matéria, se os dados epidemiológicos continuarem a evoluir positivamente, irão prosseguir com a ampliação do retorno gradual ao convívio presencial, obedecendo todos os protocolos recomendados pelas autoridades sanitárias e científicas, como o uso de máscara, distanciamento social e álcool em gel.

O empenho, de acordo com a instituição, é para que toda a comunidade da UnB e do DF complete o esquema vacinal. "Nossos cuidados e nossa atenção permanecerão direcionados ao bem-estar coletivo", diz o texto.

Desde o começo, o compromisso da instituição, conforme nota, tem sido salvar vidas: "Não poderíamos fazer diferente". O texto ressalta também que o Hospital Universitário de Brasília (HUB) esteve na linha de frente desde os primeiros momentos da pandemia, e que a instituição participou da pesquisa da primeira vacina brasileira, a Coronavac.