Alunos da Faculdade Projeção de Taguatinga questionam problemas que estão tendo com a grade de seus cursos, principalmente, aqueles que são de grade aberta e estão no último semestre.
Confira neste link a resposta da faculdade aos questionamentos dos alunos:
De acordo com relatos, antes da pandemia, havia salas com mais de 80 alunos, e a faculdade agora pretende voltar às atividades presenciais. "Decidiram pelo retorno, mesmo gerando insegurança para vários alunos e incoerência pelo momento atual", diz nota assinada por alunos. O texto ressalta que algumas faculdades não irão retornar totalmente no formato presencial, e os alunos gostariam de uma posição parecida do Projeção.
Na nota, estudantes dizem que a situação aperta ainda mais para aqueles que estão "presos" à faculdade em razão de um financiamento, "tornando as coisas muito mais difíceis já que não podem mudar para outra faculdade".
Além disso, o Projeção, neste semestre, não adaptou a grade ao modelo presencial, mesmo anunciando que as aulas não seriam mais em modelo remoto. Segundo a carta, alunos que são de Taguatinga estão direcionados a aulas em Sobradinho e a outras instituições. "Existem pessoas que saem de muito longe, como Águas Lindas, São Sebastião e fica inviável, mesmo para quem mora mais perto", diz.
O problema parece não acabar aí. Todos esses estudantes estão nos últimos ou no último semestre, o que torna essa situação ainda mais delicada. "Isso prejudicaria esses alunos, que teriam que deixar de cumprir essas matérias nesse semestre, ficando mais tempo na faculdade", afirmam em texto.
A faculdade, em resposta aos alunos, pede que aguardem, pois, segundo a inatituição, depende de um novo decreto do Sindicato dos Docentes. De acordo com o que lhes foi falado, a Faculdade Projeção "não pode fazer nada", nem para mudar o formato das aulas, nem a localidade das matérias. "Sem contar que eles não disponibilizam a quantidade de vagas para o tanto de alunos que a faculdade possui no curso de direito, tendo mais um obstáculo para quem precisa se formar", afirma. "Mesmo com aumento de 150 reais, a faculdade é totalmente descompromissada com os alunos, muito problemática", continua.