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Calendário letivo

UnB: Conselho aprova regularização de semestres; 2023 terá aula até 23 de dezembro

Novo calendário tem o objetivo de equilibrar o andamento acadêmico, civil e fiscal. Semestres de 2022 terão, no mínimo, 90 dias. Em 2023, a universidade voltará ao padrão de 100 dias

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) da Universidade de Brasília (UnB) aprovou, nesta quinta-feira (9/12), uma regularização dos semestres letivos. A proposta prevê a realização de semestres com no mínimo 90 dias em 2022, voltando ao padrão de 100 dias em 2023. Os períodos de férias entre os semestres serão de, no mínimo, 30 dias. Em 2023, as aulas vão até 23 de dezembro, com recesso até 2 de janeiro de 2023.

O novo calendário, que tem o objetivo de equilibrar o andamento acadêmico, civil e fiscal, foi aprovado por 32 votos a favor e duas abstenções.

Confira as datas de início e fim dos semestres:

2022.1

Início - 6/junho

Fim - 24/setembro

Recesso - 30 dias 

2022.2

Início - 25/outubro

Fim - 18/fevereiro

Recesso - 37 dias

2023.1

Início - 28/março

Fim - 25/julho

Recesso - 30 dias

2023.2

Início - 25/agosto

Fim - 23/dezembro

A proposta inicial foi apresentada na reunião anterior do Conselho e avaliada pelas unidades acadêmicas, que teceram suas considerações. A partir dos pontos apresentados, foi construída uma sugestão que, durante a discussão dos membros do conselho, se apresentou como a mais consensual.

“Agradeço esse esforço dialógico das unidades e do Cepe e de termos conseguido tomar essa decisão pelo caminho do consenso, levando em consideração, dentro do possível, todas as análises apresentadas”, comemorou o vice-reitor Enrique Huelva.

A preocupação com a saúde mental de professores e estudantes também apareceu durante as discussões. Há o receio de que um intervalo de 30 dias entre semestres seja considerado curto e acentue o sofrimento emocional de alunos e professores, mas, no entendimento do Decanato de Ensino de Graduação (DEG), a correção no descompasso do calendário é urgente, e a proposta traz previsibilidade em momento de incerteza. “Incertezas sobre a formatura e planos pessoais também são motivo de adoecimento. Sabemos que é cansativo, mas temos que pesar o custo-benefício”, defendeu o decano de Ensino de Graduação, Diêgo Madureira.