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UnB aprova retorno e passaporte da vacina para acesso ao RU e à BCE

O novo semestre está previsto para 17 de janeiro de 2022 ainda em modelo híbrido, o passaporte é para o acesso ao Restaurante Universitário e a Biblioteca Central

Eu Estudante
postado em 12/11/2021 19:39 / atualizado em 12/11/2021 20:27
 (crédito: LG Prado/ Secom UnB)
(crédito: LG Prado/ Secom UnB)

Sem aulas presenciais desde março do ano passado, a Universidade de Brasília (UnB) deve retornar as aulas do próximo semestre em janeiro de 2022. O Conselho de Administração (CAD) aprovou ontem, quinta-feira (11), uma resolução que aprova o retorno ao trabalho presencial. A resolução também aprovou o passaporte de vacinação completa para acesso ao Restaurante Universitário (RU) e à Biblioteca Central (BCE). A resolução entra em vigor 15 dias após a sua publicação.

Em nota ao portal UnB Notícias, a reitora da universidade, Márcia Abrahão, disse que o retorno precisa ser feito da forma mais cautelosa possível. “Os desafios são enormes, mas sabemos que a Universidade de Brasília está preparada. Cada unidade tem planejada a retomada presencial de suas atividades”. Cada unidade acadêmica da instituição deve regulamentar as novas medidas de segurança individualmente e seguindo o Plano Geral de Retomada das Atividades.

Parte dos conselheiros presentes posicionaram-se a favor do passaporte de vacina para acessar todos os espaços da Universidade, a resolução foi aprovada em duas votações. A maioria votou por manter o texto original, que exige a obrigatoriedade de vacinação para acesso ao RU e BCE e reconhece a autonomia dos conselhos das unidades e centros para deliberarem, quando estritamente necessário e em conformidade com normativos e a legislação vigentes, a exigência do comprovante de vacinação para a utilização de seus espaços.

Retomada presencial

Em reunião com o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe), o vice-reitor da Universidade de Brasília (UnB), Enrique Huelva, deliberou, junto aos outros participantes do departamento, a Minuta de Resolução para 2021.2, que terá início em 17 de janeiro. Foi aprovada, em 4 de novembro, com 40 votos e três abstenções, a retomada de atividades pela chamada Etapa 2, na qual algumas ações, consideradas não essenciais, podem ser iniciadas nas Unidades Acadêmicas. Entre elas, algumas aulas presenciais, preferencialmente, práticas.


O decano do Ensino de Graduação, Diêgo Madureira, explicou que o Cepe, a cada semestre, trabalha com a construção de uma resolução que estabelece regras para o funcionamento no âmbito acadêmico do semestre posterior. Nesse semestre, não seria diferente.

De acordo com ele, a Etapa 2 prevê um aumento progressivo de presencialidade, sem previsão de percentual de indivíduos. Segundo o acadêmico, para alguns locais há restrição de espaço físico, para outros, não. Há atividades acadêmicas com contenção de uso de equipamentos que, em diferentes ações, não existem. “Como as condições são muito peculiares, não ousamos estabelecer percentual. O que se espera é seguir, rigorosamente, as recomendações de segurança e protocolos sanitários”, afirma.

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