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Reitora da UnB preza pela vacinação geral para que retorno presencial ocorra

De acordo com Márcia Abrahão, eventual retorno ao modelo presencial só deve ocorrer no próximo semestre que começa em janeiro de 2022

EuEstudante
postado em 18/08/2021 21:04
 (crédito:  Vinicius Cardoso/Esp. CB/D.A Press)
(crédito: Vinicius Cardoso/Esp. CB/D.A Press)

Em entrevista à Rádio CBN, a reitora da Universidade de Brasília, professora Márcia Abrahão, respondeu questões sobre o retorno das aulas presenciais que estão sendo cobradas por alguns alunos. Segundo ela, a universidade passou, inclusive, por reformas e conta com a estabilidade da pandemia para o retorno das aulas, seguindo o planejamento organizado pelo Comitê de Coordenação das Ações de Recuperação (Ccar), criado em maio de 2020.

As atividades presenciais estão ocorrendo para pesquisadores, hospital e clínica. Mas, o intuito, principalmente dos últimos dois serviços, é para atender a população. O retorno de todas as atividades presenciais está sendo estruturado e bem planejado para que o vírus não se propague, porque a UnB recebe alunos de toda Brasília e do entorno.

Ao ser questionada sobre condicionar a vacina para o retorno de estudantes, técnicos, professores e terceirizados para as aulas presenciais, a reitora afirma que se trata de uma questão jurídica. Márcia diz que por alguns estados estarem condicionando a volta, e por o Supremo Tribunal Federal ter permitido a liberdade a determinadas instituições, a procuradoria da UnB, que é da Advocacia-Geral da União (AGU) já está estudando o pedido, inclusive, observando se poderão fazer essa exigência. Segundo ela, a consulta foi feita e estão aguardando a resposta. O Plano de retomada da UnB é organizado em etapas e, para o retorno seguro, segundo o Ccar, é preciso que 70% da população do DF esteja vacinada.

“Eu vejo com bons olhos essa medida porque a questão da vacinação é uma decisão individual que afeta as pessoas. Então o ideal seria que todas as pessoas tivessem consciência e se vacinassem, nós vemos alguns países já com essa obrigatoriedade e nós aqui estamos então fazendo essa consulta à Procuradoria", afirmou Márcia.

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