Na tarde da última quinta-feira (10), quatro professores e cinco estudantes, da Universidade Federal do Ceará, receberam uma intimação para comparecer à polícia, a fim de prestar esclarecimentos sobre ação que apura atos antisfascistas, organização de polícia ideológica e perseguição a grupos por serem cristãos e não terem intenção de votar no Partido dos Trabalhadores.

A ação foi interposta em 2018, ano do ocorrido. Mesmo o Ministério Público dizendo que não há viabilidade na acusação, o inquérito segue valendo. e o Ministério Público Federal já afirmou não existir viabilidade na acusação. No entanto, o inquérito ainda não foi arquivado.

Os professores intimados, de acordo com nota da universidade, afirmam que em momento nenhum perseguiram alunos por terem posicionamentos divergentes. O texto ainda diz que "é exatamente em virtude dessas diferenças e do livre debate de ideias que a ciência se constrói".