A Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) promove, nesta quarta-feira (23), das 14h às 18h10, o projeto ABMES Regional-Centro-Oeste, que será apresentado de forma on-line. Durante o evento, será mostrado um estudo sobre a educação superior na região, elaborado pela empresa de pesquisa educacional Educa Insights.
A equipe de assessores da ABMES estará disponível, em salas paralelas, para esclarecer dúvidas dos participantes sobre Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), Programa Universidade para Todos (ProUni), mensalidades e outros assuntos regulatórios.
Celso Niskier, diretor presidente da ABMES, avalia que reunir as faculdades, centros universitários e universidades particulares da região dá continuidade à tradição da associação de levar às mantenedoras informações importantes para a tomada de decisão.
No intervalo de 2010 e 2019, os cursos de graduação presenciais na área de agronegócios cresceram 13%, no Centro-Oeste. As áreas de saúde e engenharia expandiram o número de matrículas em 8%, cada.
A distância, cursos de saúde tiveram salto de 40%, seguido de hospitalidade e turismo (27%) e agronegócios (25%). Os dados foram apurados a partir das informações contidas no Censo da Educação Superior, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Para mais informações, acesse.
Distrito Federal
Número de matrículas (2010 x 2019)
Presencial
Agronegócio -> +14%
Saúde -> +10%
Engenharias -> +6%
Artes, design e Moda -> +5%
EAD
Saúde -> 65%
Engenharias -> +26%
Agronegócio -> +19%
Hospitalidade e Turismo -> +16%
Tecnologia da informação -> +16%
Procura na área da saúde aumentou
Tem alguns pontos importantes. O primeiro é que a área da saúde cresce no Brasil todo e não é específica para o DF. O segundo ponto importante é que tal avanço tem a ver com o mercado de trabalho. Profissionais de saúde têm alta empregabilidade e sofrem menos em momentos de crise econômica e altas taxas de desemprego, como agora.
A carreira de enfermagem foi uma das que mais gerou postos de trabalho em 2018, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No ambiente EAD vale ressaltar que os cursos da área da saúde também tem migrado para um formato híbrido/EAD nos últimos anos, justamente para atender esta demanda de mercado.