Uma antiga demanda dos moradores de Ceilândia voltou à pauta de reivindicações junto à Universidade de Brasília (UnB), nessa segunda-feira (29/3). Em reunião on-line, representantes de movimentos sociais cobraram a criação do turno da noite no câmpus de Ceilândia. Presente ao encontro, a reitora Márcia Abrahão prometeu tirar a proposta do papel.
Ela afirma que há interesse em ampliar as vagas de acesso à população de Ceilândia e frisou a importância de haver uma definição sobre os cursos ofertados, por meio da participação efetiva da comunidade. O passo seguinte seria montar um projeto para viabilizar a ampliação das opções. No entanto, são necessárias negociações políticas em nível local e federal, segundo a reitora.
Com a opção do horário noturno, a previsão é de que os estudantes de Ceilândia conciliem trabalho e estudos. Uma pesquisa informal aponta que os cursos de letras, jornalismo, medicina e arquivologia estão entre as principais opções dos alunos. Para atendimento da demanda, porém, será necessário definir questões envolvendo instalações, público-alvo e modalidades ofertadas.