Eu, Estudante

Pandemia

UFPE faz recomendações frente ao agravamento da pandemia em Pernambuco

Ao todo, seis recomendações foram feitas pela universidade. Em Pernambuco, só ontem, foram confirmados 53 óbitos causados por complicações da covid-19

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), divulgou cartilha com seis recomendações para ajudar no combate à pandemia do novo coronavírus. O documento também afirma que o período de restrições das atividades nos câmpus da instituição começou na quinta-feira (18/3) e vai até 5 de abril, seguindo recomendação do estado.

Nesta sexta-feira (19/3), o Governo do Estado de Pernambuco decretou um pacote de medidas restritivas mais rígidas, que determinaram a proibição de atividades econômicas e sociais entre 18 e 28 de março. Ontem o estado confirmou mais 53 óbitos em decorrência da covid-19.

“A decisão visa fazer coro com todas as vozes a favor da vida, perante as autoridades governamentais e sanitárias, como instituição educadora, através da produção e socialização do conhecimento”, diz a nota da UFPE.

Na publicação, assinada pela reitoria, pela superintendência do Hospital das Clínicas da UFPE, pelo Grupo de Trabalho para Enfrentamento da covid-19 da UFPE, pelo Colégio de Aplicação e por 11 centros acadêmicos, as recomendações são:

1. Intensa campanha voltada à população sobre o uso de máscaras de proteção respiratória e higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool a 70%, em gel ou em solução;

2. Distanciamento social, evitando aglomerações por meio de fiscalização pelas instâncias competentes;

3. Isolamento social de 14 a 21 dias ou até que se restabeleça a capacidade do sistema de saúde, tempo mínimo seguro, de acordo com a literatura científica, para que se obtenha os benefícios do lockdown no controle à expansão da pandemia e assim se proceda uma avaliação criteriosa dos indicadores epidemiológicos, para a definição de medidas de flexibilização da mobilidade populacional;

4. Adoção de medidas coordenadas nas esferas governamentais para a ampliação da campanha da vacinação contra a covid-19, de forma mais célere, alcançando públicos prioritários em fila de espera;

5. Adoção, defesa e promoção de medidas preventivas e terapêuticas que tenham evidências científicas respaldadas pelas organizações científicas nacionais e internacionais;

6. Ações de prevenção e vigilância em saúde, bem como acompanhamento de pessoas infectadas e dos contactantes.