Enem

Enem: treineiros, 'pais corujas' e movimento fraco no comércio em Águas Claras

O sol abriu na tarde deste domingo e o trânsito fluindo sem congestionamentos, os portões foram abertos ao meio-dia conforme o planejado

Correio Braziliense
postado em 03/11/2024 15:50
O primeiro dia de provas foi marcado pela tranquilidade e organização. O acesso ao local ocorreu sem grandes contratempos. -  (crédito: Vanilson Oliveira/CB/D.A.Press)
O primeiro dia de provas foi marcado pela tranquilidade e organização. O acesso ao local ocorreu sem grandes contratempos. - (crédito: Vanilson Oliveira/CB/D.A.Press)

Por Vanilson Oliveira - Especial para o Correio

Estudantes que realizaram o Enem 2024 no Centro Universitário Planalto do Distrito Federal (Uniplan), em Águas Claras, tiveram um primeiro dia de provas marcado pela tranquilidade e organização. O acesso ao local ocorreu sem grandes contratempos.

O sol abriu na tarde deste domingo e o trânsito fluindo sem congestionamentos, os portões foram abertos ao meio-dia conforme o planejado, e todos os alunos com prova na Uniplan conseguiram entrar no horário previsto. Ninguém chegou atrasado.

A estudante Yasmin Araújo, 18 anos, acompanhada pela mãe, relatou estar ansiosa para enfrentar o primeiro dia de provas, que inclui questões de Ciências Humanas, Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, além da redação. “A gente estuda, mas fica com aquele frio na barriga, sem saber se foi o suficiente. Estou tentando controlar a ansiedade e fazer uma boa prova”, compartilhou Yasmin, que sonha em cursar psicologia.

O empresário Rogério Ayres, 52 anos, fez questão de levar sua filha Mayza, 17, até a entrada principal, embora resida nas proximidades da Uniplan. “Pai coruja”, como ele se define, contou que sua filha tem interesse em cursar audiovisual ou artes plásticas.

 

"Pai coruja", como ele se define, contou que sua filha tem interesse em cursar Audiovisual ou Artes Plásticas.
"Pai coruja", como ele se define, contou que sua filha tem interesse em cursar Audiovisual ou Artes Plásticas. (foto: Vanilson Oliveira/CB/D.A.Press)

A auditora Alessandra Pinheiro, 47 anos, também acompanhou a filha Fernanda, 16, ao local de prova. “Ela vem fazendo o Enem desde o ano passado para ir treinando, mas no ano que vem é que será para valer. Mesmo assim, a expectativa é grande e estamos todos na torcida para que ela vá bem, já que ela quer fazer medicina”, explicou Alessandra.

Ela revelou que o pai e os avós de Fernanda ficaram em casa reunidos, aguardando notícias sobre o desempenho da jovem. “Acreditamos que ela vai passar, pois tem se dedicado muito aos estudos nos últimos dois anos”, completou.

Movimento baixo para os comerciantes

Enquanto os estudantes contavam com o apoio da família, alguns comerciantes que montaram bancas nas proximidades da Uniplan relataram um movimento abaixo do esperado. A venda de itens tradicionais de dias de prova, como canetas, água e doces, foi fraca em comparação com anos anteriores.

 

Dona Rosana Araújo, de 72 anos, chegou ao local das provas em Águas Claras às 7h, mas vendeu poucos produtos
Dona Rosana Araújo, de 72 anos, chegou ao local das provas em Águas Claras às 7h, mas vendeu poucos produtos (foto: Vanilson Oliveira/CB/D.A.Press)

Dona Rosana Araújo, 72 anos, que acordou às 5h para organizar sua barraca, contou que chegou ao local das provas em Águas Claras às 7h, mas vendeu poucos produtos. “Fico triste, pois sempre trabalhei vendendo nos dias de Enem, e esta foi a primeira vez que quase não vendi nada”, lamentou. Apesar do desânimo, Dona Rosana pretende voltar no próximo domingo, segundo dia de provas, na expectativa de um movimento melhor.

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