A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, foi às redes sociais, neste domingo (5/11), para comentar o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que este ano foi “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”.
“Adorei o tema da redação do #Enem 2023. Um tema difícil, porque a política do cuidado ainda é muito recente e o debate está só começando, mas é urgente e extremamente importante dialogarmos sobre a invisibilidade do trabalho de cuidado da mulher no Brasil”, escreveu Janja no X (antigo Twitter).
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“Nós, mulheres, continuamos sendo as principais responsáveis pelo trabalho de cuidado e enfrentamos muitos desafios diariamente para exercer essa função sem deixar de lado as tantas outras atribuições que a sociedade nos impõe. Colocar milhões de jovens e adultos que estão fazendo a prova do Enem para discorrer sobre o assunto é um estímulo importante para a construção da política e do plano nacional de cuidados que estamos construindo no governo Lula e uma etapa essencial neste caminho para uma sociedade mais justa”, completou ela.
Este ano, houve um aumento de inscrições para o Enem em relação à 2022, quando as inscrições ficaram abaixo de 3,5 milhões. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), comemorou, mais cedo, durante uma visita ao Inep, responsável pela prova, que “agora voltou a 3,9 milhões de jovens que se inscreveram”.
“Uma demonstração do apetite dos nossos meninos e meninas em estudar e, quem sabe, concluir seus estudos em uma universidade. Estou muito feliz, porque 63% dos 3,9 milhões são mulheres. Uma boa notícia é saber que as mulheres estão batendo recorde atrás de recorde na tentativa de se formar e se transformarem em mulheres independentes, com profissão. Isso é muito bom para que a gente possa pensar nesse país mais democrático, mais igualitário e sem preconceito de gênero”, comentou o presidente.
“O Nordeste é a região que mais tem jovens participando do Enem. O outro dado importante é que a maioria se identificou como pessoas pardas. Ou seja, significa que o Brasil, finalmente, está perdendo o medo de dizer a cor que as pessoas têm”, completou ele.
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