O segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado neste domingo (12/11), teve um índice de ausência de 32% no país. No primeiro dia, a taxa foi de 28,1%. O valor fica próximo à ausência registrada no Enem do ano passado.
O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgaram o balanço do segundo dia de provas durante coletiva de imprensa, na sede do Inep, em Brasília. Os dados foram divulgados pelo ministro Camilo Santana e pelo presidente do Instituto, Manuel Palácios.
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Ao todo, o Enem 2023 contou com 3.934.242 inscritos, cerca de 500 mil a mais do que no ano passado. O ministro celebrou a reversão da tendência de queda no número de participantes vista nos últimos anos.
No segundo dia, 2.217 participantes foram eliminados por problemas como uso de celulares ou desrespeito a ordens dos fiscais, contra 4.923 no primeiro dia. Já o número de problemas logísticos registrados, como falta de energia, foi de 859, contra 905 na semana passada. Para o ministro da Educação, a aplicação da prova foi um sucesso, com pequenos incidentes pontuais. O ministro frisou que todos os participantes que se sentirem prejudicados podem solicitar a replicação da prova a partir de amanhã (13) até sexta (17).
Governo quer reduzir ausências e melhorar prova
Em ambos os dias do exame, a taxa de abstenção foi a mesma registrada em 2022. Para Santana, o percentual é uma taxa histórica, mas o governo federal fará um esforço a partir do ano que vem para identificar as causas das abstenções e mitigar o número.
“Nós vamos colocar como uma das prioridades reverter… aliás, já procuramos reverter neste ano. A gente conseguiu reverter a tendência nessa curva com quase 500 mil novos inscritos. Vamos encontrar mecanismos que a gente possa estimular a inscrição desse jovem. Estamos discutindo a possibilidade de gratuidade para a prova”, declarou o ministro.
Ele citou como prioridade garantir que todos os alunos que estejam regularmente matriculados no terceiro ano do Ensino Médio possam fazer o Enem, e diminuir a taxa de abstenções. O governo fará ainda uma avaliação do Enem 2023 para identificar os pontos que devem ser melhorados. Em janeiro, será lançado um edital para concurso visando contratar professores para a elaboração das provas.