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Especialista comenta sobre a Revolução de 1932

Assunto pode cair nas provas do Enem e de vestibulares. Saiba a importância desse fato histórico no contexto público

EuEstudante
postado em 06/07/2023 21:01
 (crédito: Arquivo Pessoal)
(crédito: Arquivo Pessoal)

9 de julho é um importante marco na história do Brasil pela comemoração da Revolução de 1932. Na ocasião, os paulistas, em um ato de resistência, levantaram-se contra o governo de Getúlio Vargas, exigindo a criação de uma nova Constituição e o fim da ditadura. O movimento teve início em 1931 devido à insatisfação em relação ao interventor militar natural de Pernambuco nomeado por Getúlio Vargas para administrar o governo paulista. Essa sensação de revolta por parte da opinião pública levou os principais grupos políticos paulistas a defenderem a nomeação de um interventor civil e paulista, além da convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte e da autonomia administrativa de São Paulo.

Segundo Rafaela Mateus, do Sistema de Ensino pH e doutora em História pela Universidade Federal Fluminense , “o principal acontecimento que está diretamente ligado à Revolução Constitucionalista de 1932 foi a Revolução de 1930, episódio que representou a chegada de Vargas ao poder. Nesse contexto, a oligarquia paulista se sentiu excluída do poder e reagiu com maior vigor ao prolongamento do Governo Provisório”.

Além disso, ela expõe que: “a perda da hegemonia política de São Paulo, o prolongamento do Governo Provisório, a nomeação de um interventor que não atendia aos interesses políticos da oligarquia paulista e a ausência de uma constituição foram os principais fatores que contribuíram para o crescimento da insatisfação social. No entanto, a morte de quatro jovens em um confronto entre estudantes constitucionalistas e grupos ligados aos tenentes, em 23 de maio de 1932, foi o estopim do conflito. Esse episódio deu origem a um movimento chamado M.M.D.C. em referência às letras iniciais dos nomes dos jovens: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo”.


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