O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023 tem mais de 3,9 milhões de inscritos. Com a retomada do crescimento no índice de inscrições após a pandemia da covid-19, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) espera também um aumento no número de participantes nas provas, que ocorrem nos dias 5 e 12 de novembro deste ano. Foram 13,1% de inscrições a mais do que em 2022 e 63% delas são compostas de isenções — mais de 2 milhões de inscritos não precisaram pagar a taxa.

As mulheres são a maior parte das inscritas, com 2,4 milhões, e já contam com 37% das inscrições pagas, num total de 1.452.425 pessoas. Das isenções, 63% foram aprovadas, ou seja, mais de dois milhões de inscritos não precisaram pagar a taxa para realizar a prova.

• Enem 2023: como usar as notas do exame para entrar em faculdades no exterior
• Problemas estruturais distanciam alunos do Enem, dizem especialistas
• Lula alerta estudantes sobre a importância de participar do Enem 2023

Perfil

Quase 50% dos inscritos já concluíram o ensino médio e os concluintes, que somam 1,4 milhão, são 36,6%. Entre os treineiros, que irão fazer a prova somente para testar conhecimentos, 15,8% são estudantes do 1º ou 2º anos, e 0,4% não cursa nem concluiu o ensino médio, somando 637.693 pessoas.

A maior parte dos inscritos tem 17 anos (21,5%), seguidos dos que têm entre 21 a 30 anos (20,8%), o mesmo número do grupo com 18 anos (20,8%). Aqueles com 16 ou menos são 10,6% e os que têm 19 anos representam 10,2%. Pessoas entre 31 e 59 anos representam 9,4%. Os inscritos na faixa dos 20 anos são 6,4% do total e os sexagenários, 0,3%.

Ainda que tenha crescido, o Enem ainda está longe do alcance que tinha entre 2014 e 2016. Edições com maior números de inscritos, conseguiram chegar a mais de 8 milhões de participantes.

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro