O Enem 2021 chega no segundo e último dia de provas e, neste domingo (28/11), os estudantes passam pelas provas de Matemática e Ciências da Natureza.
Diferentemente da prova do domingo passado (21), que terminava às 19h, este fim de semana a prova será até as 18h30. Os concorrentes só poderão sair com o caderno de provas a partir das 18h. O tempo mínimo para saída é de duas horas.
As estudantes da rede pública Laryssa Silva e Andressa Ribeiro, vieram juntas para o Centro Universitário de Brasília (Ceub) fazer o primeiro Enem. Mesmo confiantes, elas acreditam que estariam mais bem preparadas se existissem mais políticas públicas. “Acho que poderia estar mais bem preparada se o governo desse mais oportunidades, mais opções de cursinhos”, afirma Laryssa. “Estou bem pronta para matemática e física, mas química e biologia tive que vir estudando no caminho para cá”, conta Andressa.
Da ansiedade para tranquilidade, Gabriel Assis veio para prova, porque já havia pago a inscrição. “Acho que farei uma boa prova. Na verdade, vim pelo lanche. A prova é brinde”, conta o jovem de 18 anos que deseja seguir na área de TI. Rosileide Assis, mãe do concorrente, fala que está tranquila para este dia de provas. “Super tranquila, no último Enem ele tirou uma nota muito boa, só o trouxe,porque já estava inscrito”, pontua.
Atrasos e quase atrasos
Uma cena marcou o fechamento dos portões às 13h, uma mãe correndo a toda velocidade entregou o RG que a filha havia esquecido. Renata Monteiro conta que a filha Maria Luiza deixou o documento no carro. “Quando vi estava perto do ginásio da Ceilândia e tive que voltar. Que bom que deu tudo certo”, comenta com alívio.
A tristeza do atraso também foi marcante. Eduardo Justiano Padilha, de 44 anos, não conseguiu chegar a tempo para prova. “Mudaram o portão de entrada”, conta o estudante. Ele afirma que na semana passada havia entrado pelo outro lado do Ceub e dessa, quando chegou, o local estava fechado.
Movimento
Segundo a vendedora ambulante Juliana Moura, este ano foi muito ruim para as vendas na porta do Ceub. “Vi muita gente por aqui, mas acho que estava todo mundo sem dinheiro", brinca a vendedora. Ela afirma que por mais que o local estivesse cheio, nem se compara com anos passados da prova. “Nossa, antigamente era muito melhor”, lembra a trabalhadora.