Nesta terça-feira (2), o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Publicado no Diário Oficial da União (DOU), o documento marca a aplicação das provas para 21 e 28 de novembro.
Estudantes devem se inscrever de 30 de junho até 14 de julho pela Página do Participante mediante o pagamento da taxa no valor de R$ 85 para quem não conseguir isenção da taxa de inscrição. O cronograma e as questões são as mesmas para o Enem impresso e para o digital. Nesta edição, a versão digital vai ofertar 101.100 vagas.
Em nota, o Inep afirmou que, junto ao consórcio aplicador, faz o mapeamento de possíveis locais de realização das provas que garantam o cumprimento das medidas sanitárias. Os organizadores estudam aumentar o número de municípios para aplicação e traçam estratégias para otimização do transporte e armazenamento das provas.
A autarquia ainda esclarece que o contrato assinado com a gráfica responsável pela impressão das provas em 2020 está em vigência e que o processo para sua prorrogação encontra-se em andamento.
MEC já foi criticado por taxa de inscrições e datas
Antes da divulgação do edital, o Inep já havia divulgado datas e critérios para solicitar isenção de taxa de inscrição. De acordo com as regras, participantes que faltaram na edição de 2020 que quisessem fazer a solicitação deveriam justificar a falta.
No entanto, o medo da contaminação por covid-19 não era uma das justificativas. Considerando o alto número de abstenções, o deputado federal Idilvan Alencar (PDT-CE) protocolou projeto de lei para que a isenção seja estendida a todos que atenderem aos critérios, independente de justificarem falta ou não.
Outro problema veio em relação às datas de aplicação. As provas do Enem chocam com a data da primeira fase do vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) alterou a primeira prova do vestibular para 7 de novembro para não coincidir com o Enem.