A Defensoria Pública da União (DPU) requereu, na segunda-feira (18/1), o adiamento do segundo dia de provas da versão impressa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, que ocorre no próximo domingo (24/1). Esta é a segunda vez que o órgão solicita a suspensão do exame.
Em nota, o órgão afirma que o pedido é uma forma de não colocar os candidatos em risco, já que os responsáveis pela seleção, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e a Fundação Cesgranrio, “não respeitaram o percentual de ocupação das salas que tinham se comprometido anteriormente no processo”.
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No pedido, a DPU utilizou notícias publicadas por veículos da imprensa para comprovar o desrespeito aos protocolos de segurança. Entre os materiais, estão notícias que denunciaram a superlotação de salas, relatos de estudantes que foram impedidos de realizar as provas e fotos de pessoas sem máscara.
A instituição também requer a reaplicação do exame para todos os candidatos que não compareceram aos locais de provas por medo de contaminação.
DPU pede a condenação do Inep e da Fundação Cesgranrio
Para o órgão, tanto o Inep quanto a Fundação Cesgranrio agiram de má-fé, “já que mentiram para a Justiça Federal em São Paulo” no andamento do primeiro pedido, protocolado em 12 de janeiro.
Na época, o Inep afirmou à justiça que os protocolos seriam obedecidos e o distanciamento entre candidatos cumprido. Por esse motivo, a DPU solicita a condenação das entidades.