Inovação

Encontro de Psicologia do Dinheiro ocorre pela primeira vez no Brasil

Evento tem como missão desmistificar os aspectos da relação humana com o dinheiro e oferecer ferramentas metodológicas para o trabalho terapêutico nos consultórios

Correio Braziliense
postado em 11/06/2024 22:24 / atualizado em 12/06/2024 10:03
Adriana Rodrigues, diretora do Instituto Psicologia e Dinheiro, participa do evento. -  (crédito: Divulgação)
Adriana Rodrigues, diretora do Instituto Psicologia e Dinheiro, participa do evento. - (crédito: Divulgação)

O I Encontro de Psicologia do Dinheiro na Prática Clínica ocorrerá em Brasília entre 19 e 20 de julho, no Centro de Convenções Israel Pinheiro. Organizado pelo Instituto de Psicologia do Dinheiro, com apoio do Laboratório de Psicologia Social da Universidade de Brasília (UnB), o encontro servirá para compartilhar experiências, pesquisas e discussões sobre a aplicação desse novo ramo da psicologia no Brasil e no mundo, sistematizando e divulgando de forma inédita a experiência dos participantes.

O evento é aberto a qualquer profissional que queira entender a nova abordagem crítica e integrada da relação do indivíduo com o dinheiro, que une aspectos da psicologia do inconsciente, história familiar e o meio sociocultural e econômico – ajudando pacientes a acessar e a curar traumas, que muitas vezes lhes impedem de uma relação mais saudável com o dinheiro.

Contexto nacional

No Brasil, 80% da população brasileira economicamente ativa está endividada. Trata-se do país mais ansioso do mundo, com 18,6 milhões de pessoas (9,3% da população) convivendo com o transtorno. "É quase uma epidemia de ansiedade e muitos destes casos têm relação com o tema dinheiro”, alerta a psicóloga Adriana Rodrigues, diretora do Instituto Psicologia e Dinheiro e cocriadora do Programa de Educação Financeira da Câmara do Deputados.

Além do endividamento crônico dos brasileiros, a psicóloga destaca que são diversos os problemas associados ao dinheiro, tais como compras compulsivas, negação financeira (quando a pessoa minimiza os problemas financeiros para evitar olhar para eles), facilitação financeira (quando a pessoa oferta mais do que pode), além de poupadores excessivos, dependentes financeiros, entre outros.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação